quarta-feira, 28 de julho de 2010

Lançamento do primeiro livro do Professor Paulo Regis Salgado Subprefeito de Cidade Tiradentes

21 21UTC julho 21UTC 2010 por Diego Galofero
Reportagem e fotos extraídas do site Versatil

Há uma frase, clichê, mas que diz o seguinte: “existem coisas na vida que o dinheiro não compra”. E a noite de lançamento do livro: “Protocolo, Cerimonial e Etiqueta em eventos” do Professor Paulo Regis Salgado, foi um desses momentos e nós da equipe Versátil RP, estivemos lá.



Passar algumas horas em um ambiente agradável ao lado de grandes pensadores das Relações Públicas e da Comunicação como Nelson Speers, Fábio França, Maria Aparecida Ferrari, Gilda Fleury, entre outros, foi uma experiência ótima para nosso crescimento profissional.


O Professor Paulo Regis possui uma vasta experiência profissional, trabalhou na Policia Militar de São Paulo, é professor, atualmente é o chefe do gabinete da subprefeitura de Guaianases, e por tais características o público que foi prestigiá-lo na Livraria da Vila exatamente no dia do Amigo, o evento foi mesclado entre professores, militares, família, alunos, comunidade da subprefeitura, etc..


Nelson Speers conceituado cerimonialista e reconhecido mundialmente autor do prefácio do livro ao ser indagado por nossa equipe sobre o profissional Paulo Regis, disse: “Ele soube racionalizar as Relações Públicas”

Coronel Isipon, quando perguntado sobre o que estava achando do evento respondeu: “A presença dos amigos reflete a pessoa que o Regis é como professor quanto como intelectual, somos quase irmãos é uma amizade de 35 anos”


Membros da Comunidade de Guaianases deram sua opinião sobre o professor e seus relatos demonstram o carinho por ele sentido. Josi assessora do subprefeito diz: “Estar aqui hoje é sensacional, como pessoa ele fantástico, como profissional é excelente. A priori quando se sabe o histórico militar dele logo se pensa que o tratamento dele será rígido, mas ao contrário, ele faz as pessoas sentirem-se a vontade. Tem a disciplina, mas ele em momento algum é truculento como é estereotipado a figura militar, ele tem muito carinho com seus alunos sempre fala deles no trabalho”.


Vera Lúcia Alves líder comunitária também de Guaianases compartilhou conosco: “Paulo Regis nasceu para ser professor, ele atende bem a comunidade qualquer pode chegar lá que este sempre se mostra disposto a ajudar. Quando ele pega um caso ele não descansa até resolvê-lo, ele trata todos igualmente”


O professor Jairo da Escola Estadual Pedro Taques da Vila Princesa Isabel, deu seu depoimento também: “Acima de tudo é um pai, não pela idade, e sim pela experiência que nos passa. É uma pessoa que sempre ouve. É um conciliador quando o subprefeito por ventura tem alguma dificuldade este toma a frente para solucionar o caso”

Major Érico aluno de Salgado na Academia de Polícia Militar do Barro Branco nos anos de 1986 a 1988, questionado sobre a personalidade do coronel disse: “Sempre foi uma pessoa serena, cautelosa nas decisões, um grande incentivador da comunicação. Sempre entusiasta e preocupado com a profissão de relações públicas e protocolo, cerimonial, etiqueta”


O subprefeito Jorge Perez falou: “Paulo Regis é um grande amigo tem me ensinado muito, é leal, disciplinado um ótimo profissional, dedicado e possui um espírito público”



A colega de profissão e também professora da FAPCOM, Professora Elisete Baião, foi pragmática: “Paulo Regis é uma pessoa coerente, iluminada um bom amigo”

Maria Aparecida Ferrari Mestre e Doutora em Relações Públicas pela ECA-SP comentou sobre o amigo: “Ele é uma das vozes mais reconhecidas quando a questão é protocolo”.
Gilda Fleury Meirelles autora do livro Protocolo e Cerimonial – Normas, Ritos e Pompa Diretora do IBRADEP – Instituto Brasileiro de Aperfeiçoamento, Desenvolvimento e Capitação Profissional com muita simpatia falou de Paulo Regis: “É referencia de muitos anos no setor de comunicação como um todo, uma grande referencia”



Mauro Wu jornalista, administrador consultor e analista de marketing político e Diretor do IBRADEP, pediu a palavra para elogiar Regis: “Além de um grande cidadão é um profissional “escol” que tem contribuindo para consolidar o processo de comunicação no país.”


As alunas Jaqueline Santiago e Carolina Garrido de Relações Públicas na FAPCOM disseram: “Apenas pessoas especiais como ele nos faria permanecer 1 hora na fila, este professor é sucesso total”

Luciane Damasceno também do 6º semestre se mostrou muito contente em participar do evento, orgulhando-se de ver concretizado o trabalho de alguém que se dedicou profundamente e que tem o domínio do assunto, diz ainda, que o Professor Paulo Regis é muito didático em sala de aula, para resumi-lo, ela diz: “O considero um super profissional”.

Marcaram presença alguns alunos do 7º semestre também da FAPCOM: Laura Villas-Boas, Cristiane Anjos, Talita Gimenez e Marcos Paulo.


Rafael Virgilio se formou em relações públicas e teve aula com o professor pela FAPCOM, afirma: “Hoje trabalho com assessoria de imprensa, vez ou outra realizamos eventos e vejo o quanto foi importante as aulas com o Professor Paulo Regis”.
Já o senhor Antonio José administrador da FAPCOM demonstrando felicidade pela obra, recorda que foi um dos incentivadores e que semeou a proposta ao Padre Manoel Quinta então reitor da FAPCOM na época, e responsável por auxiliar as negociações da publicação com a Editora Paulus.


Ao final pedimos para o Professor sintetizar em uma palavra o que representava esse momento de lançamento do livro, de forma simples, Paulo Regis afirma: “Surpresa’
E deixou sua orientação aos seus alunos: “Sejam sempre o mais profissional possível”

Cidade Tiradentes tem um novo subprefeito

Roher da subprefeitura de Itaquera, Deputado Federal Walter Feldman, o Vereador Paulo Frange e o subprefeito da Cidade Tiradentes Tenente Coronel Paulo Regis Salgado
A decisão de Andrea Matarazzo inclui convite ao subprefeito Renato Barreiros, para integrar a pasta da Cultura.


Em seu lugar – escolhido por Kassab – entra o coronel Paulo Régis Salgado.
24/07/2010 - 21:09


Enviado por: Paulo Regis salgado (do site Sonia Racy)
"Os meus agradecimentos ao Renato Barreiros pelo profissionalismo na transição. a minha admiração pelo trabalho realizado e a promessa do meu empenho, na tentaiva de dar continuidade e melhorar as iniciativas culturais da Subprefeitura da Cidade Tiradentes, no sentido de integrar os jovens."

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Projeto Eco Heliópolis é fonte de renda para a comunidade

Texto: Patrícia Geiger - Foto: Cedeca Casa 10/Divulgação



Escadaria de maderia biosintética,derivada de plástico e madeira reciclada

Já está em estudo a implantação do projeto ONG Eco Vida Heliópolis, uma parceria da Sehab com a Cedeca Casa 10 (Centro de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente do Ipiranga), que prevê a criação de uma usina de reciclagem de plásticos, madeiras, entulhos e sólidos recicláveis em geral; a implementação de Eco Caçambas em pontos estratégicos da comunidade, para receber os sólidos que irão para a usina de reciclagem, e a capacitação de jovens para atuarem junto aos moradores como agentes multiplicadores da importância da reciclagem e da entrega dos materiais nos postos de coleta.

Paulo Roberto Nunes Viana, presidente da Cedeca, fala que as experiências indicam ser muito mais vantajoso substituir o depósito irregular do entulho pela reciclagem. “O Eco Vida está em estudo há quatro anos. Foi pensado não somente como projeto de reciclagem, mas também como uma ação social capaz de envolver aproximadamente 50 adolescentes, entre 14 anos e 16 anos, para que façam o trabalho de conscientizarão no lugar onde vivem”, disse.


Calçamento com bloquetes compostos de areia resultante
entulho reciclado

Ele explica que todo o lixo sólido e reciclável depositado nas Eco Caçambas será destinado à usina de reciclagem, onde a matéria-prima produzida poderá ser utilizada na própria construção civil e na confecção de produtos como, por exemplo, móveis. “A ideia é que a própria comunidade seja beneficiada em todos os sentidos, já que é um projeto que gera renda, recursos, capacitação, além da consciência ambiental. Significa dignidade para todos os moradores”, afirma Paulinho, como é chamado na comunidade.

Na atual fase do projeto, Paulinho ressalta a importância da participação da iniciativa privada: “A empresa que contribuir com o projeto ganha na questão do apoio aos projetos sociais e de sustentabilidade, na missão de colaborar com o meio ambiente e também terá retorno com a geração de crédito de carbono”.

Projeto Eco Heliópolis é fonte de renda para a comunidade

05/2010 18h56

do portal da prefeitura




Texto: Patrícia Geiger - Foto: Cedeca Casa 10/Divulgação







Escadaria de maderia biosintética,derivada de plástico e madeira reciclada



Já está em estudo a implantação do projeto ONG Eco Vida Heliópolis, uma parceria da Sehab com a Cedeca Casa 10 (Centro de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente do Ipiranga), que prevê a criação de uma usina de reciclagem de plásticos, madeiras, entulhos e sólidos recicláveis em geral; a implementação de Eco Caçambas em pontos estratégicos da comunidade, para receber os sólidos que irão para a usina de reciclagem, e a capacitação de jovens para atuarem junto aos moradores como agentes multiplicadores da importância da reciclagem e da entrega dos materiais nos postos de coleta.



Paulo Roberto Nunes Viana, presidente da Cedeca, fala que as experiências indicam ser muito mais vantajoso substituir o depósito irregular do entulho pela reciclagem. “O Eco Vida está em estudo há quatro anos. Foi pensado não somente como projeto de reciclagem, mas também como uma ação social capaz de envolver aproximadamente 50 adolescentes, entre 14 anos e 16 anos, para que façam o trabalho de conscientizarão no lugar onde vivem”, disse.





Calçamento com bloquetes compostos de areia resultante

entulho reciclado



Ele explica que todo o lixo sólido e reciclável depositado nas Eco Caçambas será destinado à usina de reciclagem, onde a matéria-prima produzida poderá ser utilizada na própria construção civil e na confecção de produtos como, por exemplo, móveis. “A ideia é que a própria comunidade seja beneficiada em todos os sentidos, já que é um projeto que gera renda, recursos, capacitação, além da consciência ambiental. Significa dignidade para todos os moradores”, afirma Paulinho, como é chamado na comunidade.



Na atual fase do projeto, Paulinho ressalta a importância da participação da iniciativa privada: “A empresa que contribuir com o projeto ganha na questão do apoio aos projetos sociais e de sustentabilidade, na missão de colaborar com o meio ambiente e também terá retorno com a geração de crédito de carbono”.

CADES - SP - 126ª Reunião Plenária Ordinária na UMAPAZ

A reunião foi realizada na Universidade Aberta do Meio Ambiente e da Cultura de Paz -
UMAPAZ, na Av. IV Centenário, nº 1268 - Portão 7 - A - Parque Ibirapuera.
Posse do Sr. José Pedro de Oliveira Costa, como conselheiro titular, representante da Secretaria de Estado do Meio Ambiente - SMA

Apresentação do Estudo de Caso - CEMAIS - Coleta Seletiva no Condomínio Santa Barbara - São Mateus - pelo Engº Agrônomo Silas Macedo - Subprefeitura de São Mateus.

Apresentação do Estudo de Caso - Cooperativa Mofarrej - Inclusão sócio ambiental dos catadores autônomos, pela representante da Sociedade Ambientalista Leste - Delaine Romano.

Apresentação do Estudo de Caso - Reciclação, a Comunidade em Ação, pela representante da Associação Amigos do Tremembé.
Continuidade das discussões pelo Plenário do CADES sobre a "Situação atual de Implementação do Programa de Coleta Seletiva e Reciclagem na Cidade de São Paulo e perspectivas futuras" apoiado por Valdecir Papazissis e Afonso Celso de Moraes da Secretaria Municipal de Serviços - SES - LIMPURB 2
Abel Ferreira (de branco, à direita) Conselheiro do CADES e Presidente da AVEPEMA, parceiro no projeto de implantação da Cooperativa de Catadores de materiais recicláveis da Cidade Tiradentes levantou a discussão da  idéia da reciclagem energética para próxima reunião.
O Conselheiro do Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz da Cidade Tiradentes, Milton Roberto à frente na SOASE da organização destes catadores para a implantação da Cooperativa  tem como meta a auto gestão dos resíduos gerados no Distrito, separando todo o material reciclável para abastecer as indústrias e a sobra incinerar para gerar energia para as fábricas que irão se instalar na região por conta da passagem do Rodoanel  bem próximo.
BREVEMENTE NESTE BLOG O VÍDEO DESTE EVENTO

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Do consumo excessivo à sustentabilidade


Do consumo excessivo à sustentabilidade

Do consumo excessivo à sustentabilidade: sociedades consumistas precisam passar por uma transformação cultural.
O consumismo pode ser definido como “uma orientação cultural que leva as pessoas a encontrar sentido, felicidade e aceitação por aquilo que consomem”. Em outras palavras, é muito difícil que as pessoas mudem seu comportamento em relação ao consumo, mas isso é absolutamente necessário.Em 2006 as pessoas no mundo todo consumiram US$ 30,5 trilhões em bens e serviços, 28% a mais do que dez anos antes. Além das despesas com itens básicos, como comida e moradia, as pessoas gastam mais em bens de consumo conforme aumenta a renda. Somente em 2008, foram vendidos no mundo 68 milhões de veículos, 85 milhões de refrigeradores, 297 milhões de computadores e 1,2 bilhão de telefones celulares.
Para produzir tantos bens, é preciso usar cada vez mais recursos naturais. Entre 1950 e 2005, a produção de metais cresceu seis vezes, o consumo de petróleo subiu oito vezes e o de gás natural, 14 vezes. Atualmente, um europeu consome em média 43 quilos em recursos naturais diariamente – enquanto um americano consome 88 quilos, mais do que o próprio peso da maior parte da população.

Além de excessivo, o consumo é desigual. Em 2006, os 65 países com maior renda, em que o consumismo é dominante, foram responsáveis por 78% dos gastos mundiais em bens e serviços, mas contam com apenas 16% da população mundial. Somente os americanos, com 5% da população mundial, ficaram com uma fatia de 32% do consumo global. Se todos vivessem como os americanos, o planeta só comportaria uma população de 1,4 bilhão de pessoas. A pior notícia é quem nem mesmo um padrão de consumo médio, equivalente ao de países como Tailândia ou Jordânia, seria suficiente para atender igualmente os atuais 6,8 bilhões de habitantes do planeta.
Tamanha voracidade sobre os recursos naturais do planeta são evidentemente insustentáveis.
Sem uma mudança cultural que valorize a sustentabilidade e não o consumismo, não haverá esforços governamentais ou avanços tecnológicos capazes de salvar a humanidade dos riscos ambientais e de mudanças climáticas.
- Por Fátima Cardoso, do Instituto Akatu -

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Disputa barra transporte na lei de clima em SP

Repórter Diário - 03/07/10


(Antes desta reportagem quero expressar o meu repúdio para o transporte coletivo que temos na Cidade Tiradentes, são microônibus lentos e altamente poluidores. Em todos os ítens não merecemos este tipo de transporte e espero que nestas próximas eleições estejamos atentos aos candidatos que podem ocasionar esta mudança, afinal queremos ser transportados dignamente.

Uma briga interna no governo estadual acabou fazendo com que a regulamentação da Política Estadual de Mudanças Climáticas praticamente ignorasse o tema transporte para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em São Paulo. O Estado tem desde o ano passado a meta de cortar em 20% as emissões de CO2 até 2020, em relação aos níveis do ano de 2005.


Segundo a reportagem apurou, inicialmente o decreto contava com seis páginas relacionadas a transporte sustentável. Mas a Secretaria de Estado dos Transportes ficou contrariada pelo fato de o documento ser feito pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente.


No fim das contas, o texto final do decreto apresentou somente três artigos que se referem a questões de transporte. E o que sobrou no decreto também não parece trazer resultados muito práticos. Um deles é bastante genérico: "O transporte sustentável no Estado de São Paulo deverá priorizar investimentos que visem o aumento da participação de transportes ferroviário, hidroviário, cicloviário e dutoviário em relação ao transporte rodoviário."


Outro é muito específico e proíbe o Poder Público de realizar leilão de veículos apreendidos com idade superior a 20 anos, para evitar o retorno à circulação desses carros que são mais poluentes. O terceiro artigo diz que a administração pública estadual fará esforços para reduzir progressivamente o consumo de óleo diesel na aquisição de novas frotas. O decreto estabelece que a fixação de metas setoriais - para indústria e transporte, por exemplo - deverá ocorrer até abril de 2011.

Lixo

Uma lacuna observada por especialistas é a falta de metas na lei de clima para captar os gases de aterros sanitários no Estado. A ação já é feita nos aterros Bandeirantes e São João, da capital paulista, em que o metano é transformado em energia elétrica. Na opinião do climatologista Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), na "questão do processamento do lixo, no curto prazo há que recuperar o metano dos aterros e gerar energia". "No médio prazo, o próprio conceito de lixo tem de ser modificado, com máxima reciclagem e diminuição dos volumes", afirmou. (AE)

Estado do Mundo - 2010: Transformando Culturas – do Consumismo à Sustentabilidade

Documento produzido anualmente pelo Worldwatch Institute (WWI) – organização com sede em Washington (EUA) – o “Estado do Mundo” traz anualmente um balanço com números atualizados e reflexões sobre as questões ambientais. Na edição de 2010, o Instituto Akatu fez a tradução do relatório para o português.


Tipo de Publicação: Pesquisa

Lançamento: 6 / 2010
Clique aqui e faça o download

Perguntando sobre a sustentabilidade

 Ricardo Rose

Não sei aonde, li que existem mais de 30 definições de sustentabilidade. Pesquisando e falando com as pessoas, notei que as opiniões sobre o tema estão mais ou menos divididas por grupos, todos com diferentes matizes ideológicos. O diretor da empresa multinacional tem lá a sua própria idéia do que seja a sustentabilidade. Esta, no entanto, é diferente da visão do ambientalista gestor de projetos ambientais, financiados por grandes instituições internacionais. Também diversa é a posição do pequeno empresário, às voltas com a concorrência dos produtos importados e a alta carga tarifária. Outra percepção ainda é a do prefeito da cidade do interior, empenhado em atrair investimentos para seu pequeno município, a fim de gerar empregos.

Nenhum dos profissionais citados acima discordará que sustentabilidade é “o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”, conforme define o Relatório Brundtland, publicado pela ONU em 1987.

Todavia, a seu modo cada um julgará mais importante este ou aquele aspecto, necessário para alcançar aquilo que entende como sendo o desenvolvimento sustentado. Todos provavelmente concordarão com o modelo mental dominante do que vem a ser a sustentabilidade: a triple bottom line; algo como “tripla base”, representando a atenção aos aspectos econômicos, ambientais e sociais nas atividades econômicas. Como consequência desta linha de pensamento temos, que se todos cuidarem destes três fatores em suas empresas, ONGs, governos, etc., as sociedades se tornariam sustentáveis - o todo é só a soma das partes.

O raciocínio, porém, é simplista e esquece uma infinidade de interações que existem na sociedade e que estão fora da jurisdição da ONG, empresas ou governo. A consequência deste visão – se fosse possível – é de um mundo formado por enclaves sustentáveis – empresas, projetos de ONGs e as administrações públicas – cercados por um meio social, ambiental e econômico desordenado.

Ao que parece, em relação à sustentabilidade, acabamos nos iludindo com palavras. O próprio enunciado que se tornou clássico “...desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes...” é inconsistente e sujeito a interpretações díspares. Quais “necessidades presentes” devem ser consideradas? Da família americana e européia ou da africana, chinesa e indiana? Daqueles que dispõem de acesso a todos os benefícios de uma sociedade afluente ou dos que passam necessidades? Mas, admitamos que seria possível caminhar para um tipo de associação humana onde estas contradições fossem resolvidas e todos tivessem o suficiente para viver e se desenvolver, de acordo com suas capacidades. Esta sociedade teria que garantir educação, saúde, alimentação e moradia para todos os seus membros, seja através do apoio do estado ou das forças do mercado – só assim seriam asseguradas as mesmas chances de crescimento a todos. A pergunta seguinte é se haveriam recursos suficientes na Terra – alimentos, água, terra, minérios, energia – para que toda humanidade pudesse manter este padrão de vida.

Em caso afirmativo, por quanto tempo? Mas como isso seria possível, utilizando indefinidamente

os recursos naturais “sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”?

MultiColor Interatividade

Jornal Cidade Tiradentes

Jornal Cidade Tiradentes
Alguém neste país ainda limpa a bunda com jornal?