sábado, 28 de fevereiro de 2009














Voce gostaria de ser golpeado até a morte e depois ser chamado de "esporte"????
Ninguém tem o direito de decidir quando um ser vivo deve morrer, muito menos o direito de golpea-los ate morrer!!!

Assunto: Divulgação de Cursos Gratuitos - Desenvolvimento Social - Senac

cursos da Programação de Desenvolvimento Social que será desenvolvida pelo Senac
Vila Prudente durante o primeiro semestre de 2009.
Tanto o curso: Gestor de Projetos Sociais, como o curso: Empreendedor em
Pequenos Negócios são gratuitos e fazem parte do Programa de Bolsas de
Estudos do Senac São Paulo.
Visão da Rede: Desenvolver e melhorar a qualidade de vida de suas
comunidades.
Missão da Rede: Unir e fortalecer as organizações da Rede através da
realização de ações para que haja transformação social.

William de Medeiros
Rede Social
Senac Vila Prudente
Senac São Paulo
Tel.: 55 11 3474 0701
Fax. 55 11 3474 0700
wmedeiro@sp.senac.br

www.sp.senac.br/redesocial

FÓRUM DA AGENDA 21 MACRO LESTE DA CIDADE DE SÃO PAULO


ATA DE REUNIÃO

Data: 21/02/2009 Local: Sesc Itaquera – Espaço Benfeitores da Natureza

Horário:10h – Início da Plenária

Pauta: 1) Carta ao Prefeito e Carta de Compromisso para os candidatos eleitos.

              2) Evento para a entrega da Carta. Participantes: subprefeitos, secretários, vereadores,                   sociedade civil, entre outros.

              3) GT de Resíduos

              4) Andamento dos 7 Projetos frutos do Curso de Capacitação 2008

              5) Cades Regionais

              6) Informes

 

Participantes:

Daniel Calderazzo (SESC Itaquera), Vicente Santos (Subprefeitura de Vila Prudente), Marcos Macedo (Subprefeitura de Vila Prudente), Adilson Aparecido Vieira (Sociedade Civil), Elizabete C F Lopes, José Martins Sobrinho (Sociedade Civil), Rogério de Jesus Ribeiro (SABESP), Luiz Carlos da SIlva (Rede Social – Cades Itaquera),  Waldir Moura dos Santos (Acrab/Cades Guaianases); Douglas Alves Mendes (MACE); Sanderli Aparecida de Brito (Subprefeitura de Cidade Tiradentes), Márcia de Oliveira Almeida (Subprefeitura de São Miguel), Carlos Alberto Prata Ferreira (Sociedade Civil - Subprefeitura de São Miguel), Maria Filomena de Souza (Cooperativa Cultural Brasileira – Cia Maja); Ângelo Iervolino (Fórum para o Desenvolvimento da Zona Leste); Francisco de Assis dos Santos (Sociedade Civil); Ivo Carlos Valêncio (Cades Itaquera); Margarete Louzano (SME - DRE  Itaquera), Maria Vitória Macedo (SVMA -Núcleo Leste – Parque do Carmo), Cíntia Okamura (CETESB)

Solicitaram justificar a ausência: Sueli Rodrigues (Cemais); Angelo Amo e Marta Maria Lima de Carvalho (Cades Ermelino Matarazzo); Inaja Isidio Souza Soares (Associação Ministério Semente de Itaquera); Carlos Bambuy (Cades Guaianazes).

Carta ao Prefeito e Carta de Compromisso para os candidatos eleitos

Sobre o documento/carta que será entregue ao prefeito, Sr. Gilberto Kassab, acordou-se que como até o momento o fórum não encaminhou nenhuma outra sugestão a acrescentar, o grupo responsável por sua elaboração, presente nesta plenária: Rogério, Sanderli e Margarete, fará o fechamento da mesma e encaminhará à Drª Cíntia, o mais breve possível, a qual fará a revisão final e fechamento considerando os princípios das “ambiências urbanas”, tema e projeto trazido pela mesma nesta plenária. 

 

Evento para a entrega da Carta

Quanto ao evento confirmou-se o mês de abril. A Drª Cíntia está no aguardo da resposta do SESC quanto ao espaço para a realização dos trabalhos; solicita novas sugestões ao grupo indicando o CIESP (Mooca) como uma parceira. Serão convidados o Prefeito, os Secretários, Vereadores e Subprefeitos da Zona Leste, além de órgãos como a SABESP, CETESB, ELETROPAULO, USP Leste, LIMPURB, ECOURBIS, Hospital São Luiz, Santa Marcelina, segmentos da sociedade civil, entre outros. O evento visa chamar a atenção das autoridades e estabelecer parcerias efetivas para as ações da Agenda 21 Macro Leste. O Fórum discute diversas situações e problemáticas sobre a forma de apresentação da Agenda Macro Leste no evento, muitos anseios são colocados pelos participantes. Por fim, chega-se ao consenso da necessidade do evento ser rápido e objetivo, com apresentações focadas: histórico e importância do Fórum Agenda 21 Macro Leste; suas metas; principais propostas e reivindicações (resumido na Carta ao Prefeito). A Drª Cíntia expõe sua experiência sobre o projeto que tem com a França e os princípios que norteiam o tema “ambiência” e, para fortalecer as ações da Macro Leste e dar mais visibilidade ao Fórum, a mesma vai viabilizar uma parceria com o grupo internacional por meio de um dos projetos.

 GT de Resíduos => principal proposta da Macro Leste

Cintia informa que a Usina de RCC está amarrada a um impasse com a LIMPURB.  Vitória cita a necessidade de focar objetivos, de equacionar o fluxo do material que vai para o aterro e apresenta o relatório técnico que a subprefeitura de São Matheus elaborou, no qual é indicado visitas técnicas como à Usina de Reciclagem de Americana e São José do Rio Preto (realizadas junto com a Cetesb e membros do Fórum Agenda 21 Macro Leste); visita ao IPT (USP) e à área para compostagem.

 Drª Cíntia retoma o Projeto sobre “Ambiências Urbanas” com a finalidade de fazer um link com as ações da Agenda 21 Macro Leste e reforça o fato de que a Macro Leste precisa apresentar um quadro real e geral, numa apresentação que dure no máximo de 20 ou 30 minutos e inicia a construção de um esquema gráfico para melhor visibilidade na construção desta proposta:

PROPOSTA DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL: estudo da dinâmica das ambiências urbanas da cidade de São Paulo tendo como foco o “percurso” dos resíduos sólidos.

 Domicílios (fonte) => Coleta Domiciliar de resíduos (transporte) => Estação de Transferência de Resíduos – Transbordo (ponto de destinação intermediário) => Aterro Sanitário (destinação final).

  PROBLEMÁTICA/RETRATO ATUAL/LEVANTAMENTO:

Ø      A cidade de São Paulo gera um total de aproximadamente 15 mil toneladas de resíduos diariamente, sendo 9,5 mil toneladas só de resíduos domiciliares.

Ø      Quantidade que vai para o Aterro => Aterro da Zona Leste => recebe os resíduos gerados pela metade da população de São Paulo, ou seja, cerca de 6 milhões de pessoas, abrangendo 18 Subprefeituras da Zona Leste à Zona Sul.

Ø      Coleta Domiciliar => 100%

Ø      Mapear Locais de difícil acesso em que há contêiners => geralmente nesses locais o lixo é disposto de forma inadequada

Ø      Levantar Pontos viciados

Ø      Levantar quantidade e qualidade dos Ecopontos

Ø      Cata Bagulho

Ø      Custos

Ø      Fiscalização

 LEVANTAMENTO / INDICADORES

Solicitar para cada Subprefeitura:

Amostragem: dados de 2008 e número ideal

Responsáveis neste Fórum: Márcia (São Miguel); Marcos (Vila Prudente); Ivo (Itaquera); Sanderli (Cidade Tiradentes); José Martins (Guaianases).  

 PROPOSTAS / SOLUÇÃO

Ø      Educação Ambiental

Ø      Estimular, prioritariamente, a não geração de resíduos

Ø      Atender aos princípios da redução, reutilização e reciclagem de resíduos sólidos urbanos

Ø      Usina de Reciclagem de material da Construção Civil (RCC)

Ø      Centrais de Triagem

Ø      Revitalização dos Ecopontos

 Há uma discussão confusa sobre descarte  dos  resíduos da Construção Civil e entulhos como madeira, móveis e eletrodomésticos que vão parar nos ecopontos ou nos pontos  viciados. Márcia esclarece que as subprefeituras fiscalizam, no entanto, não é possível evitar que os caçambeiros que trabalham na irregularidade depositem esse material na madrugada.  Maria Vitória esclarece ao grupo que RCC domiciliar de até 50 litros pode ser recolhido pela coleta domiciliar comum, embora inadequado por ser enviado ao aterro. Reforça que é necessário organizar de forma padronizada o trabalho das Centrais de Triagem (cooperativas) para que tenham condições de realizar um trabalho satisfatório; sugere um levantamento de possibilidades de espaço físico local, número ideal ou necessário para atendimento da demanda para construirmos o diagnóstico a ser apresentado no dia do evento. A Drª Cíntia ressalta que neste momento seria importante a inserção do histórico da Macro Leste e encerra este item da pauta salientando a importância do compromisso de cada membro deste Fórum quanto aos encaminhamentos e responsabilidades assumidas

CADES REGIONAIS

Inicia-se a discussão quanto aos CADES Regionais:

Ângelo Iervolino diz que o encontro do Conselho de Guaianases com o Sr Secretário do Verde, Dr. Eduardo Jorge, foi muito importante e que a fala do secretário se volta para a “necessidade de que os grupos se unam para apresentar projetos e ganhar força”. Ângelo expõe sua preocupação quanto ao congelamento momentâneo das ações do CADES Guaianases devido às mudanças dentro da subprefeitura dentre as quais cita o afastamento de José Martins, membro ativo deste Fórum e do CADES Guaianases, sempre presente  e comprometido com as questões ambientais da região. O Sr Martins esclarece que, agora como sociedade civil, continuará atuando no Fórum da Agenda 21 e que cabe  aos conselheiros do CADES mobilizarem-se para que o trabalho tenha continuidade. Sr Waldir sugere que o Conselho da Agenda 21 elabore um documento a todas as subprefeituras cobrando a ação do CADES local. Sr Luiz Carlos destaca a importância do Conselheiro representante da Sociedade Civil comportar-se como Sociedade Civil e exercer seus direitos como cidadão. Srª Vitória reforça a fala do Sr Luiz complementando  que o cidadão deve exercer seu papel fiscalizador na sociedade e no ambiente de que faz parte. A Srª Sanderli sugere que este Fórum reúna-se com os CADES da Região Macro Leste para fortalecimento de ambos grupos. Cintia propõe que o Fórum Macro Leste seja catalizador e que encaminhe as demandas dos Cades Regionais.

 Cades Penha: Reunião preparatória para a implantação do Conselho Regional do Meio Ambiente na Subprefeitura Penha, dia 05 de março de 2009, às 10:00 horas, no Anfiteatro desta Subprefeitura, sito à rua Candapui, 492, Vila Marieta.

 EDITAL DO FEMA:

Cintia propõe ajudar na elaboração do projeto desde que a organização proponente se comprometa a trabalhar no coletivo junto com as ações da Macro Leste.

As instituições interessadas (ONG ou OCIP) poderão contatar, desde já, o Sr. José Martins (Tel. 3453.2080 e 7198.3876) que vai ajudar no levantamento da documentação da organização.

 INFORMES:

Ao fim desta reunião passamos para os informes:

Ø      Ivo: Fala sobre a importância da participação na Frente Parlamentar para o Desenvolvimento da Zona Leste, que está retomando as suas ações. Vai informar a data da próxima reunião desta frente.

Ø      Ângelo Iervolino: a) 07/03 SESC realiza uma homenagem antecipada ao Dia Internacional da Mulher, às 14 horas, com um contador de histórias. b)  Jornal Fato Paulista traz artigo sobre Mercúrio do Sr Carlos Bambuy, membro deste Fórum e ausente neste dia. Para acessar www.fatopaulista.com.br

Ø      Márcia: Projeto da Várzea do Tietê, recuperação das margens no Parque Jardim Nair, está prestes a ter início. 

Ø      Valdir: a) dias 24, 25 e 26 de abril: II Conferência Municipal Promoção da Igualdade Racial; b) 07/03 - Plenária aberta da Coordenadoria de Assuntos da população Negra – Secretaria de Participação e Parceria.

 Próxima Plenária do Fórum Agenda 21 Macro Leste

Data: 21/03/2009 (Sábado) Horário: 9h30 Local: Sesc Itaquera – Espaço Benfeitores

Mirabeau e o senador


 

Ricardo Vélez Rodríguez

 

Há pessoas que intuem a natureza das coisas, como o astuto parlamentar francês Mirabeau, que dirigiu a Luís XVI as seguintes palavras, no início da Revolução Francesa: "Comparemos o novo estado de coisas com o Antigo Regime; aí encontrareis motivo para consolos e esperanças. Uma parte dos atos da Assembléia Nacional, a mais considerável, é evidentemente favorável ao governo monárquico. Não significará nada, por acaso, ter um país sem parlamento, sem governo de Estado, sem corporação de clérigos, de privilegiados, de nobreza? A idéia de constituir uma única classe de cidadãos teria agradado a Richelieu, pois esta superfície igual facilita o exercício do poder. Alguns reinos de governo absoluto não teriam feito tanto em prol da autoridade real quanto este único ano de Revolução.”

A entrevista concedida pelo senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) à revista Veja (18/2) é um fato revelador da natureza da política brasileira. Nada do que o parlamentar disse, porém, era desconhecido do grande público.

Que José Sarney é uma raposa que manterá as coisas como estão no Senado, atendendo aos seus compromissos clientelísticos, disso todo mundo sabe; que o PMDB é uma agremiação fisiológica, não há como negá-lo; que a corrupção não foi inventada pelo atual governo, mas que é prática consolidada na vida pública do nosso país, é lição que até as criancinhas sabem; que o PT rasgou a túnica da virgindade política, logo após o início do primeiro mandato lulista, com o festival de falcatruas que deu ensejo ao mensalão, é meridiano como a luz do meio-dia; que o Brasil perdeu a oportunidade de, tendo um governo com amplo apoio popular, efetivar as reformas necessárias, não há como negá-lo; que o Legislativo foi emasculado por um Executivo hipertrofiado e dono da bola da iniciativa legiferante, isso já todos nós sabíamos; que a política brasileira se tornou um festival de safadezas, em que os protagonistas cuidam, em geral, unicamente do seu, sem olhar para o bem do País, também é mais do conhecido.

Então, por que tanta celeuma em face da entrevista do senador? Por dois motivos, no meu entender.

Primeiro: se Lula não inventou a corrupção, à luz da entrevista de Jarbas Vasconcelos fica claro que a democratizou. O presidente, no sentir do senador pernambucano, com a sua retórica de banalização desse mal, decretou um "liberou geral" para a leviandade política. A instituição da Presidência tem, na história da República brasileira, um peso enorme, herdado da desastrosa progênie do castilhismo-getulismo. Lula não inventou a hipertrofia do Executivo na vida da Nação. Mas pôs toda essa influência a serviço da banalização dos deslizes na gestão da coisa pública. Ser corrupto virou coisa normal, se colocarmos a infinita compreensão do presidente para com os seus subordinados em face dos inúmeros episódios d e corrupção da vida pública patrocinados por eles (as escabrosas histórias do mensalão, dos sanguessugas, dos cartões corporativos, dos grampos das agências oficiais, da intimidação da imprensa, dos inquéritos e CPIs abafados pela base aliada, do terrorista anistiado pelo ministro da Justiça, dos esportistas cubanos que pediam asilo e foram entregues ao ditador do Caribe pelo mesmo ministro, etc.).

Vale aqui repetir as palavras do senador. "A corrupção sempre existiu, ninguém pode dizer que foi inventada por Lula ou pelo PT. Mas é fato que o comportamento do governo Lula contribui para essa banalização. Ele só afasta as pessoas depois de condenadas, todo mundo é inocente até prova
em contrário. Está aí o Obama dando o exemplo do que deve ser feito. Aqui, esperava-se que um operário ajudasse a mudar a política, com seu partido, que era o guardião da ética. O PT denunciava todos os desvios, prometia ser diferente ao chegar ao poder. Quando deixou cair à máscara, abriu a porta para a corrupção. O pensamento típico do servidor desonesto é: se o PT, que é o PT, mete a mão, por que eu não vou roubar? ''

Segundo motivo da celeuma causada pela entrevista: Lula, para manter o alto grau de popularidade, terminou corrompendo os eleitores de baixa renda, mediante uma política assistencialista escancarada, corporificada no programa Bolsa-Família.

“ O marketing e o assistencialismo de Lula", frisou Jarbas Vasconcelos, "conseguem mexer com o País inteiro. Imagine isso no Nordeste, que é a região mais pobre. Imagine em Pernambuco, que é a terra dele. Ele fez essa opção clara pelo assistencialismo para milhões de famílias, o que é uma chave para a popularidade em um país pobre. O Bolsa-Família é o maior programa oficial de compra de votos do mundo. (...) Há um benefício imediato e uma conseqüência futura nefasta, pois o programa não tem compromisso com a educação, com a qualificação, com a formação de quadros para o trabalho. "

E para ilustrar esse caráter nefasto do mencionado programa, o senador contou uma história que se passou em seu próprio Estado, Pernambuco: "Há um restaurante que eu freqüento há mais de 30 anos no bairro de Brasília Teimosa, no Recife. Na semana passada, cheguei lá e não encontrei o garçom que sempre me atendeu. Perguntei ao gerente e descobri que ele conseguiu uma bolsa, para ele e outra para o filho, e desistiu de trabalhar. Esse é um retrato do Bolsa-Família. A situação imediata do nordestino melhorou, mas a miséria social permanece. "

Lula conseguiu a façanha de unificar o País numa única classe, a dos dependentes do favor oficial.
 

Ricardo Vélez Rodríguez é coordenador do Centro de Pesquisas Estratégicas Paulino Soares de Sousa E-mail: rive2001@gmail.com

 

Conselho Regional de Meio Ambiente

Em virtude da publicação da Portaria Intersecretarial nº
005/SVMA/SMSP/SEME/2007, que criou no âmbito de cada Subprefeitura do
Município de São Paulo um Conselho Regional de Meio Ambiente,
Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz , convidamos para reunião
preparatória para a implantação do Conselho Regional do Meio Ambiente na
Subprefeitura Penha, a realizar-se dia 18 de março de 2009, às 10:00 horas,
no Anfiteatro desta Subprefeitura, sito à rua Candapui, 492, Vila Marieta.

Lidia Marinho Lelis Silva
Supervisora de Planejamento e Desenvolvimento Urbano
Representante da Agenda 21

Rock & Reggae, Estamos nessa.


São Matheus Vai Ferver
Arica Cheia
Se não Chover
( pérai, como assim?)
Deixa prá lá.
O importante é colar
Que o rock´n roll  vai rolar

Assista Urban Age Juliana Cidade Tiradentes

Documentário sobre mobilidade desenvolvido para a Conferência Internacional de Urbanismo - Urban Age South America, sediada em São Paulo, 2008.

Documentary produced for the Urban Age South America Conference, São Paulo, 2008.

Imagens do concurso "Miss Cidade Tiradentes 2007" gentilmente cedidas por "1000ton's Audiovisuais".

urban-age.net

outrosfilmes.com.br

Clique no link para assistir

Urban Age :: Juliana Cidade Tiradentes from OutrosFilmes on Vimeo.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

É hora de...

Pessoas da Semana

CRUZEI MEUS BRAÇOS, 
FUI UM PALHAÇO, MAS RESOLVI VOLTAR PRA         ESTRAÇALHAR!
Hoje é o passado do futuro!

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Computadores começam a chegar à periferia


Programa e-cidadania leva

Internet até Cidade Tiradentes e Prefeitura promete mais 40 centros

EDUARDO NUNOMURA

junho 2001 - na foto abaixo Milton Roberto, do Conselho Gestor recebe Marta Suplicy, a prefeita, na inauguração.

Em 1994, na época em que os brasileiros davam seus primeiros passos na Internet, o Peru inaugurava sua primeira cabine pública de acesso à rede mundial. Nesses últimos sete anos, os peruanos criaram 800 salas de uso gratuito do computador. O Brasil ensaia agora seus primeiros telecentros de informática, que começam a chegar onde mais se precisa deles: nas periferias das grandes cidades.

O computador ainda é uma novidade nas regiões carentes e vai continuar sendo por um bom tempo. Há duas semanas, porém, moradores de um conjunto residencial de Cidade Tiradentes, na zona leste de São Paulo, puderam "teclar" pela primeira vez nessa

máquina moderna. Foi aberta a primeira sala do e-cidadania, um projeto da Prefeitura que pretende criar mil telecentros pela periferia - 40 neste ano - cada um com 20 computadores.

Os moradores tiveram a chance de ensaiar bonitinho antes de a prefeita Marta Suplicy inaugurar de fato o telecentro, que fica num centro comercial desativado.Líderes comunitários comemoram a chegada dos computadores onde antes funcionavam um desmanche de carros e um ponto de consumo de drogas. A comunidade está ansiosa.

"Uma amiga minha já tem computador. Quando começa a falar o que ela faz, fico quieta, não sei o que dizer", afirma Suelen Silvia Gonçalves, de 16 anos. "Quem já tem um leva a vantagem de poder aprender em casa. Nós que não temos, precisamos sair para fazer tudo", completa Gleice Kelly Rodrigues Ferreira, de 14 anos. As duas estudantes estão entre as centenas de pessoas que já se cadastraram no telecentro. Ambas acreditam estar ali, no computador público, a boa chance de emprego no futuro.

Apartheid - Os publicitários ignoram pessoas como Suelen e Gleice e vendem a imagem de que a Internet no Brasil é um sucesso.

Não deixa de ser verdade. Há quase 10 milhões de internautas no País, 5,7% da população. Está muito abaixo dos países do Hemisfério Norte, mas entre os melhores abaixo do Equador. No entanto, só tem computador e Internet quem possui linha telefônica. "Essa é uma situação clara de 'apartheid' digital.

Só 9% dos brasileiros têm acesso aos computadores e isso é grave", afirma o coordenador do Comitê para a Democratização da Informática (CDI), Rodrigo Baggio.

Com mais de 75 mil alunos formados, 252 escolas em 17 Estados, o comitê trabalha com comunidades carentes. Os computadores doados são entregues às lideranças comunitárias, encarregadas de montar as salas. Em seis anos, nunca um computador foi roubado. O novo desafio é uma escola na unidade Febem do Tatuapé, na zona leste.

No Capão Redondo, zona sul, um projeto de telecentro do Instituto Florestan Fernandes prova que o computador tem muita utilidade. O Sampa.org montou dez salas com dez computadores e conexão rápida. As lideranças comunitárias organizam a fila de espera, sempre crescente. "Tem gente aqui que não lê nem escreve, mas sabe clicar", enfatiza o coordenador Reginaldo de Alencar.

Webdesigner - Os telecentros são de uso livre e controlado. Não se paga nada, mas tem hora para entrar e sair. A maioria já aprendeu a utilizar as salas de bate-papo virtuais. Muitos vão fazer currículo. Mas nem todos. O estudante Guilherme Luiz Stolfo, de 16 anos, por pouco não teve um computador em casa. O pai preferiu uma televisão e um aparelho de som. Nas salas do Sampa.org, em oito meses, aprendeu sozinho a fazer sites. "Descobri um novo mundo. Quero ser webdesigner", diz.

A monitora Cleide Gonçalves Ferreira, de 25 anos, é responsável por uma unidade do Sampa.org em Campo Limpo. Diretora da Associação de Moradores do Jardim Rosana, ela virou repórter do jornal Capão On-line. "A região só aparecia na mídia como o lado ruim de São Paulo. Por isso criamos uma agência de notícias virtual." Pelo site www.sampa.org, os próprios moradores, que agora têm acesso à Internet, aprendem a se conhecer melhor.

Desde o ano passado, o governo estadual vem montando os Infocentros - salas com dez computadores. O primeiro foi montado no Jardim São Luís, zona sul.

Até 2002, deverão ser 240 unidades. Estima-se que menos de 2% da população desses locais esteja conectada. Em sete unidades do Sesc na capital e duas no interior, foram criadas salas do projeto Internet Livre. São 20 computadores ligados em alta velocidade.

O primeiro telecentro foi instalado em Cidade Tiradentes, extrema zona leste da capital, em 2001. Kiminoshin Yoshida, encarregado do contato entre a Prefeitura e a população local, relata que o lugar se encontrava completamente deteriorado. “A bandidagem havia tomado conta. Era um ponto de tráfico de drogas, desmanche de carros”, lembra. A chegada do telecentro incentivou a vinda de outros serviços que revitalizaram a região. Nas redondezas, foram construídos uma padaria comunitária e um posto de saúde.

Yoshida ressalta a importância do envolvimento das comunidades beneficiadas com o projeto. Elas abraçam a causa, garantindo a manutenção e a segurança dos computadores. Todo telecentro possui um conselho gestor, formado por lideranças locais. “Elas garantem respeito e seriedade ao projeto”, justifica. Esse conselho, no entanto, não possui funções deliberativas, ou seja, não define os rumos da administração do telecentro. Todavia, aponta eventuais falhas no serviço e serve como uma ponte entre a população e a Prefeitura.

Telecentro da Zona Leste abre vagas para o curso básico de informática

30.12.2008
As inscrições para o curso que será aplicado no primeiro mês de 2009 devem ser feitas a partir do dia 5/01. Uma turma atenderá alunos de 10 a 17 anos e as outras duas usuários a partir dos 18 anos.

Introdução à Informática (a partir de 18 anos)
Período: de 12 a 23/01.
Horários: das 10h às 12h e das 16h às 18h.
Vagas: 12 por turma.

Período: de 12 a 23/01. (de 10 a 17 anos)
Horário: das 14h às 16h.
Vagas: 12.



Telecentro Cidade Tiradentes, rua Profeta Jeremias, 93, fone: 2964-3647.

Serviço: clique nos links para saber mais:http://www.softwarelivre.org/news/1568

http://www.link.estadao.com.br/index.cfm?id_conteudo=4710 - =

Ecopontos: desconhecidos e ineficazes


Sábado, 09 de Agosto de 2008

O Estado de S. Paulo

Ecopontos:desconhecidos e ineficazes

fotos do Ecoponto Barro Branco Cidade Tiradentes

Reportagem visitou 18 dos 30 depósitos de entulho da capital e só encontrou funcionários mal preparados

Mônica Cardoso

"Eco o quê? Nem sei o que é isso." Essa é a resposta quando se pergunta a localização do ecoponto do bairro. Criados para serem depósitos de entulho de pequenas reformas, móveis velhos, podas de árvore e materiais recicláveis, os ecopontos são desconhecidos pela maioria da população. A reportagem do Estado visitou 18 dos 30 ecopontos existentes na cidade de São Paulo e não encontrou ninguém levando qualquer tipo de resíduo - mas, em três postos, encontrou carroceiros levando entulho para descarte. "A falta de divulgação pode ser um dos fatores do pouco movimento. O Departamento de Limpeza Pública (Limpurb) oferece folhetos explicativos, e as subprefeituras poderiam divulgar nos jornais dos bairros", diz Valdecir Papazissis, coordenador do Núcleo Gestor de Entulho.

Mas, se a população quiser se informar, talvez o ecoponto não seja o local adequado. A reportagem foi atendida por funcionários mal preparados, que confundiam a quantidade máxima de material entregue ou não sabiam para onde seria levado o material. Em um dos postos visitados, o atendente disse que vendia os recicláveis para carroceiros, já que nenhuma cooperativa retirava o material. "Eu separo o que pode ser reciclado em um saquinho e vendo por um cafezinho, R$ 3."

Em outro, embora faltassem duas horas para o fechamento, os atendentes se recusaram a receber o material, porque "a chuva entortou o portão, e vai dar um trabalhão para abrir e fechar". A reportagem encontrou um atendente tomando banho e outros alcoolizados em pleno horário do expediente.

"Vamos investigar os casos. Se for funcionário de carreira, será afastado, processado e, caso se comprove a denúncia, ele será exonerado. Esse processo demora até dez dias", disse o secretário-adjunto das Subprefeituras, Ronaldo Camargo.

É bom também ir preparado para encontrar o ecoponto fechado, já que cada um adota um horário de funcionamento. Alguns funcionam nos fins de semana; outros, não. Alguns recolhem pneus; outros, não. "O recebimento de pneus fica a critério de cada subprefeitura. Os pneus são deixados momentaneamente pela Reciclanip, responsável pela coleta, para depois serem levados para os pontos de acumulação", diz Papazissis. Ele adverte que os pneus devem estar cobertos e depositados em um contêiner, para evitar o acúmulo de água e possíveis focos de dengue. Mas a reportagem se deparou com dezenas de pneus formando uma pirâmide.

Os dois primeiros ecopontos foram inaugurados no fim da gestão de Marta Suplicy, na Mooca e em Pinheiros. A atual gestão ampliou esse número. Nesta semana, a Prefeitura inaugurou o 30º ecoponto no Parque São Lucas, na zona leste, e pretende fechar o ano com até 40 novos postos. A meta é que cada um dos 96 distritos tenha um ecoponto até 2010.

A gestão é compartilhada: a implantação fica com o Limpurb, que libera os recursos para a subprefeitura fazer a licitação da obra. O custo médio para implantar um ecoponto é de R$ 95 mil. Já a subprefeitura gasta com as despesas mensais do ecoponto da sua região, como água, luz e telefone, o que varia de R$ 300 a R$ 400. A fiscalização também é feita pelos dois órgão.

O que são ecopontos

Os ecopontos aceitam entulhos (restos de pequenas reformas), madeiras, móveis velhos, podas de árvore e materiais reciclados

Pode ser entregue até 1 metro cúbico de material, o que equivale a 1,2 tonelada ou uma caixa d’água de 1 mil litros ou 25% de uma caçamba

A quantidade de material entregue está aumentando. Em julho, foram removidos 5,1 mil m³. Em junho, esse total era de 4.080 m³

Do total removido, 50% é material volumoso, como móveis e madeira, 40% é entulho, 10% é reciclável

Como cada ecoponto tem 4 caçambas, a estimativa é de 120 caçambas em todas as unidades. Cada caçamba custa cerca de R$ 1,5 mil

Os materiais volumosos que não são aproveitados vão para o aterro CDR Pedreiras, na zona norte. Quem faz o transporte são Construfert Ambiental, Paulitec, Qualix, Unileste e Delta Construções

Os entulhos vão para os aterros sanitários de Nova Cumbica, em Guarulhos, Brasilândia, na zona norte, e Parelheiros, na zona sul

Os reciclados são transportados para as 15 centrais de triagem cadastradas no Limpurb

As despesas com água, energia, aluguel e transporte das centrais chegam a R$ 370 mil por mês

O Limpurb paga aluguel mensal de R$ 250 mil pelos dez caminhões poliguindastes das empresas Corpotec e Martas, que transportam o entulho. O Limpurb também atua na fiscalização de caçambas irregulares

O Limpurb gasta cerca de R$ 96 mil para implantar um ecoponto

A subprefeitura tem uma despesa mensal com água, energia elétrica e telefone de R$ 300 a R$ 400 com cada ecoponto local

Hoje são 30 ecopontos, mas a Prefeitura quer chegar a 40 unidades até o fim do ano. A meta é ter presença nos 96 distritos

Nas unidades, abandono e roubos

Aqui é assim mesmo. Vivem entrando para roubar?, diz funcionário

Se não fossem as duas grandes placas de isopor, colocadas no lugar das janelas, a água do temporal teria entrado na guarita. A caixa d?água também foi roubada. As caçambas para o depósito de entulho foram retiradas, e as baias de alvenaria que abrigavam madeiras, móveis velhos e podas de árvores estão abandonadas. Ao lado do ecoponto, em terreno baldio, moradores jogam o lixo misturado, onde cachorros e pássaros se alimentam. Na base do terreno em declive, uma grande plantação de hortaliças. Crianças jogam bola na Praça Mãe Preta, que um dia deu nome ao ecoponto da Vila Curuçá, desativado há pouco mais de um mês.

"O fiscal falou que pode jogar o lixo aqui no terreno, que a Prefeitura recolhe. Estou aqui há um mês, e o caminhão veio duas vezes", diz o segurança. Depois dos roubos, ele cuida do ecoponto de dia - outros dois seguranças fazem o turno da noite. "Antes, as pessoas colocavam lixo separadinho. Agora, jogam tudo de qualquer jeito." No Ecoponto Alvarenga, na Pedreira, zona sul, uma montanha de lixo se acumula em um canto. "Arrombaram o cadeado e despejaram esse lixo. Mas aqui é assim mesmo. Vivem entrando para roubar", diz o atendente.

Duas unidades que estavam em obras em Cidade Tiradentes nem chegaram a ser inauguradas, por causa dos roubos. "Roubaram o relógio d?água, fios, porta e janela. O ecoponto só tem efetividade se tiver educação ambiental", diz Valdecir Papazissis, coordenador do Núcleo Gestor de Entulho do Limpurb. No posto de Pinheiros, roubaram os fios, e em Santo Amaro, o relógio d?água. Por causa dos roubos, muitas subprefeituras solicitaram apoio da Guarda Civil Metropolitana.

O secretário-adjunto da pasta das Subprefeituras, Ronaldo Camargo, diz que não sabia dos casos e que vai checar com as subprefeituras. "Crime de roubo ou furto de qualquer patrimônio público é inafiançável."

CENTRAIS

Teoricamente, a coleta dos reciclados deveria ser feita pelas 15 centrais de triagem cadastradas pelo Limpurb. Para tanto, a empresa paga R$ 370 mil por mês com as despesas com aluguel, energia elétrica, água e transporte, com a locação de três caminhões para cada central. A Prefeitura também cede equipamentos como esteira, prensa, fragmentador de papel e balança.

No entanto, não há controle de quantas e quais centrais de triagem recolhem os materiais dos ecopontos. "Como o material reciclável é pouco, geralmente as duas concessionárias que atuam na cidade, Ecourbis e Logam, levam para uma central", diz Vagner Taveira, coordenador da coleta seletiva do Limpurb. Embora o material tenha de ser destinado para as centrais de triagem, uma cooperativa recolhe os recicláveis do Ecoponto de Perus. "Tem de ver qual foi a tratativa que a Subprefeitura de Perus fez com a cooperativa", afirma Taveira.

Para Paulo Rogério dos Santos, diretor da ONG Pueras, um grupo de gerenciamento de resíduos recicláveis, uma campanha poderia aumentar a quantidade de material reciclado. "Com isso, ganham as empreiteiras, que recebem por tonelada de lixo transportada para os aterros", diz. Segundo o Limpurb, o transporte da tonelada de entulho para o aterro custa R$ 10.

Segundo Santos, que participou da discussão do desenvolvimento do programa, os ecopontos deveriam ser minicentrais de coleta seletiva, fazendo o pré-beneficiamento no local e encaminhando, depois, para as centrais de triagem para a comercialização, já que a venda é feita em grande quantidade.

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Jornal Cidade Tiradentes

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Alguém neste país ainda limpa a bunda com jornal?