sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Secretaria Municipal da Saúde realiza Dia D de combate ao Aedes Aegypti



Objetivo é conscientização sobre a importância das ações de eliminação dos criadouros do mosquito 

A Secretaria Municipal da Saúde SMS, por meio da Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa), realiza sábado (6), a partir das 8h45, um conjunto de ações para controle da dengue e prevenção à Chikungunya na cidade de São Paulo. A data foi instituída pelo Ministério da Saúde para acontecer em âmbito nacional.

O evento principal, que contará com a presença da vice-prefeita Nádia Campeão e do secretário adjunto da Saúde Paulo de Tarso Puccini, acontecerá na região do Jaguaré, zona oeste de São Paulo, a partir das 8h45.

O CEU Jaguaré será o ponto de encontro das equipes, que irão realizar atividades como cata-bagulho, intensificação do casa a casa, arrastão para eliminação de criadouros, distribuição de panfletos informativos e atividades educativas em locais onde há grande fluxo de pessoas – Extra Jaguaré, Mercado Municipal e Shopping Lapa, estação da CPTM, entre outros. Nas regiões do Jaguaré e Lapa, por exemplo, estima-se que 93 mil pessoas serão beneficiadas.

As demais regiões da cidade também terão atividades educativas e de prevenção ao longo do dia. No total, a ação envolverá 2.700 agentes que trabalharão de forma descentralizada pela cidade. “A dengue está mais associada ao calor e água limpa, do que simplesmente chuva, porque qualquer pequena coleção de água, desde uma tampinha de garrafa a um prato de vaso onde é estancada a água pode ser um criadouro. Pequenas coleções de água, até independente de chuvas, podem se tornar criadouros do mosquito da dengue. Então, isso é que traduz a natureza da ocorrência este ano, o forte e intenso calor, que é extremamente favorável à multiplicação do mosquito”, explica a coordenadora da Covisa, dra. Wilma Tieme Miyake Morimoto.

A dengue tem esta tendência de repiques a cada dois ou três anos. O município registrou 5.866 casos em 2010. Nos anos seguintes houve uma redução e, neste ano, o estado de São Paulo registrou um aumento da dengue, pela própria natureza da evolução do mosquito e do próprio vírus. “A dengue é uma doença sazonal, ocorrendo no primeiro semestre a maior parte dos casos. Os meses de março a abril acabam por registrar, historicamente, 50% dos casos do Município”, completa a dra. Wilma.
No caso da Chikungunya, a capital paulista ainda não registrou nenhum caso autóctone da doença.
Ações permanentes
O Programa Municipal de Vigilância e Controle da Dengue é ininterrupto, ocorre durante todo o ano em todas as regiões da cidade. Os agentes de controle de zoonoses realizam ações de orientação aos munícipes e monitoramento de pontos estratégicos, como ferro-velho, locais de grande circulação de pessoas, escolas, entre outros.

As ações de controle da dengue no município de São Paulo seguem o Plano Nacional de Controle da Dengue e o Plano Municipal de Vigilância e Controle da Dengue, sendo divididas em ações preventivas e de bloqueio da transmissão.

As atividades de combate a dengue são desenvolvias em 27 Supervisões de Vigilância em Saúde, entre outros setores envolvidos. As ações contam com participação de aproximadamente 2.700 agentes de zoonoses, além dos 7.000 agentes comunitários da Estratégia de Saúde da Família. Funcionam de forma ininterrupta durante todo o ano desenvolvendo as seguintes atividades:
•         visitas de casa a casa, para orientação aos munícipes;
•         visitas quinzenais para vistoria e tratamento, quando necessário, de pontos estratégicos que são imóveis cadastrados como borracharias, desmanches, floriculturas, recicladoras e outros;
•         visitas mensais a imóveis especiais que apresentam um fluxo grande de pessoas, como escolas, unidades de saúde, delegacias, etc;
•         vigilância epidemiológica;
•         bloqueios de criadouros, realizados a partir de uma notificação de caso de dengue, suspeito ou confirmado. É preconizada a eliminação das formas imaturas do vetor, através do controle mecânico e/ou uso do larvicida, visando interromper a transmissão de dengue;
•        bloqueio de nebulização, com a finalidade de eliminar insetos adultos em atividade ou em seus abrigos. É realizada com a aplicação de inseticidas, como a nebulização pesada (fumacê). Esses procedimentos são realizados geralmente em casos confirmados de dengue.

Como prevenir
- pratos de vasos de plantas devem ser preenchidos com areia;
- tampinhas, latinhas e embalagens plásticas devem ser jogadas no lixo e as recicláveis guardadas fora da chuva;
- latas, baldes, potes e outros frascos devem ser guardados com a boca para baixo;
- caixas d’água devem ser mantidas fechadas com tampas íntegras sem rachaduras ou cobertas com tela tipo mosquiteiro;
- piscinas devem ser tratadas com cloro ou cobertas;
- pneus devem ser furados ou guardados em locais cobertos;
- lonas, aquários, bacias e brinquedos devem ficar longe da chuva;
- entulhos ou sobras de obras devem ser cobertos, destinados ao lixo ou “Operação Cata-Bagulho”;
- cuidados especiais para as plantas que acumulam água, como bromélias e espadas de São Jorge.
Sintomas
A presença de dois sinais, combinada com febre alta, é indicação para procurar o serviço médico, principalmente, quem está chegando de viagem de região contaminada. Os sintomas da dengue clássica como é chamada, acrescida de dor abdominal contínua, suor intenso e queda de pressão caracterizam a dengue hemorrágica.
- Febre alta (acima de 38°C)
- Fraqueza e prostração ou fraqueza
- Dor no corpo e nas juntas
- Dor de cabeça
- Dor no fundo dos olhos (sem resfriado ou coriza)

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Jornal Cidade Tiradentes

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Alguém neste país ainda limpa a bunda com jornal?