quarta-feira, 30 de abril de 2014

Os grandes, e pouco divulgados, avanços do governo Haddad


Em primeiro lugar, cabe destacar o destravamento do processo de participação popular, embotada pelos obscurantistas governos de Serra e Kassab.
Francisco Fonseca (*) Carta Maior
O Governo do prefeito Fernando Haddad
















O Governo do prefeito Fernando Haddad vem promovendo algumas importantíssimas reformas e transformações que não aparecem na grande mídia, mas têm sido captadas pelo cidadão comum que vive e transita na cidade de São Paulo. Torna-se fundamental compreender quais e como esses avanços instituem políticas públicas transformadoras e incipientes novas relações democráticas.

Embora se trate de um governo com diversas ordens de problemas, tanto internos como derivados da draga do sistema político brasileiro, pois marcado pela coalizão e de financiamento privado, algumas grandes iniciativas merecem destaque, nesse cerca de um ano e meio de governo.

Em primeiro lugar, o destravamento da participação popular, embotada pelos obscurantistas Governos Serra/Kassab. Várias iniciativas merecem destaque: a criação do Conselho da Cidade, com mais de uma centena de membros, à luz do que ocorre no Governo Federal, é claramente a sinalização de um governo que quer ouvir a sociedade politicamente organizada. Mas destaque especial deve ser dado à criação do Conselho de Representantes em cada subprefeitura, pois se trata da mais significativa demonstração de apoio à democracia representativa de base, em que o cidadão comum pode se eleger e consequentemente participar, propor, vetar e fiscalizar ações das subprefeituras.



Várias subprefeituras já começaram a mobilizar seus representantes, assim como a ouvir suas demandas e as dos cidadãos em diversas regiões – por metodologias diversas –, o que é algo inteiramente inédito, em contraste ao obscurantismo simbolizado pela indicação de coronéis nas gestões Serra/Kassab para comandar as subprefeituras. Aliás, é fundamental lembrar que o então prefeito José Serra entrou com liminar no STF, ainda hoje não apreciada, vetando o Conselho de Representantes então aprovado pelo Plano Diretor da época.

Deve-se notar, nesse contexto, o profundo esvaziamento das subprefeituras em termos orçamentários, políticos, programáticos e de elaboração/implementação de políticas públicas efetivado nesses tempos sombrios do serrismo, o que torna essa iniciativa do Governo Haddad fundamental tanto à participação popular como à sinalização de que a descentralização – embora haja muito a avançar no próprio atual governo – é a alternativa ao enfrentamento dos grandes desafios de uma cidade como São Paulo.

Como aludido, algumas subprefeituras já têm realizado interessantes e inovadores processos de reflexão sobre o bairro – afinal, os conselheiros das subprefeituras atuam nos bairros – e a cidade e sobre o próprio papel dos conselheiros. Esse momento político democrático tem aberto espaço para a criação de métodos de audição das demandas, interesses e desejos dos cidadãos, na perspectiva “de baixo para cima”, isto é, sem pautas pré-definidas, o que implica a priorização potencial, por subprefeitura, de temas prioritários de debates e representação a partir dos próprios cidadãos, sendo, em determinados casos, os conselheiros porta-vozes dessas demandas surgidas na base da representação.

Por si só isso representa um rico processo de construção daquilo que Archon Fung chamou de “minipúblicos”, isto é, espaços de representação e deliberação relativamente autônomos surgidos da base da sociedade. Embora, no caso dos conselhos das subprefeituras, seja iniciativa do Poder Executivo municipal, há grande espaço para autonomia, invenção e participação autônoma, cabendo, dessa forma, o conceito de minipúblico em cada subprefeitura, uma vez que decididamente descentralizado.

Mesmo que, reitere-se, a agenda descentralizante – motivação para a criação das subprefeituras, em substituição às então Regionais – tenha muito a avançar quanto à autonomia orçamentária e administrativa e quanto à capacitação e empoderamento voltados à formulação, implementação e monitoramento de políticas públicas, entre outros aspectos, é alvissareira a retomada da agenda participatória e descentralizante em São Paulo. Retomada em razão de os únicos avanços nessa direção terem vindos das ex-prefeitas Luíza Erundina e Marta Suplicy, e seguidamente embotados pelos antipopulares Governos Maluf/Pitta e Serra/Kassab.


Ainda nessa linha, o Conselho do Transporte (público) também foi criado e representa resposta do poder público municipal às manifestações de junho/2013, abrindo pela primeira vez a “caixa preta” das planilhas de custos do sistema de transporte. Diversos outros conselhos têm sido criados nessa perspectiva de incluir o cidadão comum, seja diretamente seja por meio de representantes, na vida da cidade. Tem-se observado, nesse sentido, não apenas vontade de participar, como o demonstram os números dos eleitos e suas votações, dados num contexto de baixa divulgação e de quase desprezo da grande mídia, como a preocupação do cidadão comum com um dos aspectos mais drásticos das grandes cidades: a especulação imobiliária. Mesmo sabendo-se não ser da competência legal dos representantes das subprefeituras atuar num tema exclusivo de legislação parlamentar, inúmeros conselheiros e, mais ainda, parcelas expressivas de cidadãos comuns têm demonstrado preocupação com a tomada do Estado pelos interesses do capital imobiliário: daí o tema da especulação imobiliária ser uma espécie de símbolo da redemocratização atual da cidade e da apropriação de seus espaços, pois vigorosamente esvaziados e travados pelos Governos Serra/Kassab.

Do ponto de vista das políticas públicas, a democratização do transporte é marcante, isto é, a priorização do transporte público sobre o particular tem sido outro aspecto fundamental de retomada, pelo Governo Haddad, de iniciativas instauradas pelos Governos Erundina e Marta, agora com novas modalidades que ampliam a utilização do bilhete único, mas sobretudo com a implantação das faixas exclusivas para ônibus em toda a cidade. Trata-se de medida com custos baixos, de efeito imediato e que aponta para a criação de uma nova cidade, em que o espaço das vias públicas progressivamente está sendo direcionado à esmagadora maioria dos habitantes e transeuntes de São Paulo: os que se utilizam do transporte público, notadamente do ônibus, que em São Paulo transporta cerca de seis milhões de passageiros ao dia. Mais ainda, os indicadores demonstram que a velocidade média dos ônibus tem aumentando constantemente, e que em determinadas faixas chega a até 80% a mais.
Não é por acaso que os 12% dos habitantes que se utilizam exclusivamente de automóveis e que são – desproporcionalmente – representados pela grande imprensa (jornais, revistas, rádios e televisões) têm no Governo Haddad seu inimigo declarado. Igual destaque deve ser dado à criação dos corredores de ônibus em locais estratégicos. Não é por acaso também que a foi a Fiesp a instituição que conseguiu barrar, no Poder Judiciário, outra iniciativa democratizando do Governo Haddad referente ao aumento do IPTU progressivo, uma vez que democratizador de um dos principais impostos municipais. Grande mídia, Fiesp e Poder Judiciário – sempre com exceções honrosas – formam uma tríade elitista sempre disposta a barrar políticas públicas e programas que revertam as históricas prioridades governamentais em prol dos pobres na principal cidade do país.

Voltando às inovações quanto ao transporte, o Projeto “CET no Seu Bairro” tem feito também inédita reversão de prioridades, isto é, voltado suas ações à mobilidade, além de atuar para além do centro expandido, isto é, em direção às grandes periferias historicamente esquecidas. Trata-se de um conjunto de intervenções, que vão desde a instalação das referidas faixas exclusivas de ônibus que cortam a cidade até intervenções urbanísticas na área de transporte, trânsito, acessibilidade, sinalização e mobilidade, entre outras, que significam a presença do Estado (municipal) nas áreas periféricas. Guardadas as devidas proporções, simbolicamente há certa semelhança com a ocupação das favelas do Rio de Janeiro pelos aparatos públicos, não apenas policiais, uma vez que, reitere-se, o poder público no que tange ao transporte/trânsito/mobilidade historicamente relegou a periferia a, de fato, um lugar periférico também na agenda governamental.
Nunca é demais assinalar o descaso com que os Governos Serra/Kassab e, antes, Maluf/Pitta, trataram o amplo e majoritário universo periférico de São Paulo: as poucas iniciativas inclusivas tiveram o tom ou de populismo casuístico ou de mera vitrine eleitoral de programas ínfimos. Avanços na área de participação e transporte colocam o Governo Haddad na linhagem dos Governos Erundina e Marta, o que pode ser exemplificado pelas aludidas revisões de prioridades, o que não é pouco para uma cidade complexa e elitista como São Paulo.

Por fim, e também em contraste com os governos conservadores da linhagem Maluf, Pitta, Serra e Kassab, ressalte-se os vigorosos progressos na área de transparência e combate à corrupção com a criação da Controladoria Geral do Município (CGM). A partir da experiência de sua congênere federal, da qual o controlador geral e outros membros provieram, a CGM tem desbarato máfias poderosíssimas e com potencial lesivo bilionário: as máfias de licenciamento de imóveis e do IPTU, sem contar a criação de mecanismos de gestão capazes de cruzar dados de servidores públicos envolvidos com fiscalização.
Nesse sentido, a suposta e autointitulada marca do PSDB de “partido da gestão competente” se desfaz inteiramente, tendo em vista o completo sucateamento dos mecanismos fiscalizatórios, dos recursos humanos públicos – que na gestão Serra/Kassab tiveram aumentos vexaminosos de 0,01% ao ano durante os dois mandatos – e da gestão pública, uma vez que fortemente privatizada, terceirizada e contratualizada e sem diretrizes e fiscalização programática e financeira.

Não bastasse isso, o processo de transparência, por meio seja da ampliação da participação popular, seja da criação da CGM e de mecanismos de gestão fiscalizatórios afins, seja ainda da reversão de prioridades com a participação das comunidades locais torna-se claramente mais eficaz e eficiente, diferentemente do que prega a cartilha neoliberal. Afinal, numa sociedade democrática os fins (políticas públicas transformadoras) e os meios (formas pelas quais se pretende atingir tais fins, notadamente pela gestão e pelo controle social) devem ser consoantes.

Por todo esse contexto, do qual o legado Serra/kassabisa é trágico – fins e meios –, a Gestão Haddad, apesar de inúmeras fragilidades e problemas, é, sem qualquer dúvida, infinitamente melhor aos pobres do que as de seus dois últimos predecessores. Certamente seu até aqui um ano e meio é muito superior aos oito anos de flagrante atraso dos Governos Serra/kassab.

A expectativa dos setores populares e progressistas é que as medidas aqui analisadas possam ser aprofundadas, e outras tantas criadas, tornando-se a gestão na cidade de São Paulo um possível paradigma para outras gestões progressistas nas macrometrópoles.

Falta, contudo, ao Governo Haddad, melhorar significativamente sua comunicação com a população – por meios diversos, sobretudo os populares –, saindo do cerco elitista dos privilegiados que querem a priorização do automóvel individual, o baixo valor de seus IPTUs nos bairros de classe média alta e a cidade voltada aos negócios, ao capital e ao consumo. A batalha da comunicação é uma batalha política, tal como as analisadas aqui.

Além disso, a descentralização, por meio das subprefeituras, como dissemos tem amplo potencial ainda pouco utilizado: caberia de fato ter um projeto político de descentralização a ser implantado em curto prazo e, para tanto, a experiência dos Conselhos de Representantes, paralelamente aos movimentos sociais, é fundamental na construção desse histórico projeto.

Por fim, a revisão do Plano Diretor é igualmente alvissareira, embora – como não poderia deixar de ser – se dê em meio a pressões assimétricas de todo tipo, a começar pelo impetuoso capital especulativo. A relatoria do vereador Nabil Bonduki tem sido garantia de um processo aberto e orgânico e sua própria visão de urbanista contempla vastos interesses populares. A questão, como sempre, é a capacidade da maioria dos cidadãos, constituída por pessoas pobres e sem acesso à cidade – que cada vez é mais sitiada –, de pressionar o poder público num sistema político pulverizado e de certa forma privatizado pelo sistema eleitoral e pelo financiamento privado das campanhas.

Apesar de todas as assimetrias, aliás históricas, os diversos avanços – estrategicamente pouco divulgados pela mídia – do Governo Fernando Haddad necessitam de divulgação e de ampliação com vistas a interceder na correlação de forças sociais no município de São Paulo.
O que tem sido feito nesse um ano e meio é um sinal de que o que se considera “possível” é sempre relativo e depende de vontade política, de projeto de governo, de apoios e de visão tática e estratégica do que está em jogo a partir do município de São Paulo.

(*) Francisco Fonseca, cientista político e historiador, é professor de ciência política no curso de Administração Pública e Governo na FGV/SP.
Arquivo

Créditos da foto: Arquivo

domingo, 27 de abril de 2014

Inauguração de CEU Água Azul


CEU Água Azul

Centro Educacional Unificado - CEU - em GuaianasesA Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras, por intermédio do Departamento de Edificações (EDIF) inaugurou, no dia 20 de outubro de 2007, o Centro Educacional Unificado (CEU) Água Azul, localizado na avenida dos Metalúrgicos com a rua Igarapé Água Azul, Cidade Tiradentes, zona Leste da cidade. As obras foram iniciadas em dezembro de 2005, com o valor de 27,3 milhões.
O Bloco Didático do CEU Água Azul é composto por um Centro de Educação Infantil (CEI), uma Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) e uma Escola Municipal de Educação Fundamental (EMEF). As aulas foram iniciadas em fevereiro de 2007. São 41 salas (9 para CEI, 9 para EMEI e 23 para EMEF) que serão utilizadas conforme a necessidade da região, incluindo laboratório de ciências, sala de informática e espaço multiuso.
Além do Bloco Didático, o CEU Água Azul possui prédio administrativo, prédio do refeitório principal, biblioteca e telecentro que dispõe de 20 computadores.
O Bloco Esportivo e Cultural (BEC) é formado por duas quadras poliesportivas (coberta e aberta), vestiários, teatro com capacidade para 410 lugares, áreas para recreação, sala de dança, sala de ginástica, três piscinas (semi-olímpica, recreativa e infantil), mini-campo de futebol com dimensões de 25 x 50 metros, e uma quadra com grama específica para voleibol.
Além de garantir uma melhor qualidade de ensino para os alunos, os equipamentos de lazer, cultura e esporte também são de uso da comunidade nos finais de semana.
Atualmente, a Rede Municipal de Ensino atende a 1,1 milhão de alunos. Nas escolas que possuem apenas dois turnos, são 5 horas diárias de aulas, o que significa um aumento de 25% na carga anual e 2 anos a mais no total do Ensino Fundamental.
CEU ÁGUA AZUL - Cidade Tiradentes
Endereço: Avenida dos Metalúrgicos, 1262  - São Paulo - SP
CEP: 08471-000
(11) 2016-4476 (gestão) / 2285-0335 / 2282-7157





terça-feira, 22 de abril de 2014

Unidades de Pronto Atendimento - UPAs, 24h em diversas cidades


SAÚDE DE QUALIDADE
O Ministério da Saúde vai liberar mais recursos para as Unidades de Pronto Atendimento, as UPAs, 24h de diversas cidades brasileiras.
Elas receberão, anualmente, valores que variam de 1,2 milhão a 3,9 milhões de reais para qualificação e manutenção das unidades.
O ministério divulgou uma lista com as cidades que terão o sistema de UPAs qualificado. Estas unidades também receberão investimentos para que possam se qualificar.
As UPAs fazem parte do projeto do governo para desafogar o fluxo nos hospitais.
Atualmente, as 200 UPAs já construídas em todo o Brasil solucionam em média 97% dos casos. A meta do governo é construir mais 900 UPAs até o final do ano, com investimento de 2,7 bilhões de reais.
Com uma estrutura simples, o paciente é assistido e pode ser tratado na própria unidade ou, conforme o caso, encaminhado a um hospital ou para uma Unidade Básica de Saúde, a UBS.
Entre 2010 e 2104, o ministério da Saúde mais que dobrou os recursos para as UBSs em todo País. Os investimentos passaram de 9,7 bilhões para 18,1 bilhões de reais, um aumento de 105%.
Lá, cerca de 80% dos casos são resolvidos, evitando internações hospitalares.
Este orçamento já viabilizou a construção de 1.446 novas unidades básicas em todo o País, a ampliação de 1.408 e a reforma de 2.086.
3.791 novas unidades já estão em construção, 3.912 ampliando e 2.811 reformando. O objetivo da Saúde é construir 3,4 mil UBS, reformar 9,6 mil e ampliar outras 11,1 mil.
Outra importante vitória da saúde pública brasileira são os mais de 13 mil profissionais do Mais Médicos, que já estão atuando em todo Brasil.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, tem destacado os diversos programas do governo federal para qualificar a estrutura e o atendimento nas unidades básicas de saúde.
“No campo da estrutura, o orçamento do Ministério da Saúde cresceu 1.070% nos últimos quatro anos. Além disso, com o Mais Médicos, nós conseguimos garantir equipes de saúde família completas em todos os cantos do Brasil”, afirmou Chioro.

2ª CAMINHADA NOTURNA DE CIDADE TIRADENTES


13 de Maio – Dia Nacional de Combate ao Racismo
















Em 2013, a 1ª Caminhada Noturna de Cidade Tiradentes abordou o tema “Saúde da população negra”.
partiu do Espaço Cultural Casa da Fazenda, atrás do terminal novo, onde fica parte da antiga Fazenda Santa Etelvina, e terminou na Capela Santa Cruz das Almas, construída nos anos 1920, ao lado da Estrada do Iguatemi, perto da esquina das avenidas Luiz Mateus e Inácio Monteiro, para apaziguar as almas dos negros ali sacrificados no período escravocrata.
Este ano, ao tratar dos 30 anos de existência dos conjuntos residenciais Santa Etelvina, entregues à população a partir de 1984, a II Caminhada Noturna terá início na Praça 65, percorrendo a Avenida dos Metalúrgicos até o Espaço Cultural Casa da Fazenda.
Ao longo da Avenida, há vários patrimônios de importância histórica, que serão tema de reflexão antes, durante e no fim da caminhada.
Programada para acontecer das 19h às 22h, a 2ª Caminhada será uma aula de história local em que todos os participantes vão ensinar e aprender.
A


Leia mais sobre a 1ª Caminhada clicando aqui.

Mais noticias

Cartaz

Hospitais estaduais realizam menos partos

  
Desde 2006, os hospitais da rede do governo estadual de saúde têm gradativamente reduzido o número de partos realizados em suas 15 unidades na cidade de São Paulo. No ano passado a tendência de queda dessa trajetória histórica registrou um dado relevante. Pela primeira vez nos últimos anos, as unidades da rede municipal de saúde ultrapassaram o número de partos realizados nos hospitais estaduais. Enquanto na rede estadual os partos diminuíram de 55.661 em 2012 para 49.963 em 2013 (-10,2 %), na rede municipal o número saltou de 50.672 para 53.000 (4,6%) no mesmo período.

Dados do Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos (Sinasc)  demonstram que as maiores reduções dos procedimentos de parto nos últimos dois anos ocorreram em unidades estaduais da zona leste pela ordem: Leonor  Mendes de Barros-Bélem (-1.524), Itaim Paulista (-1.308), São Mateus (-1.233), Taipas (-629) e Guaianases (-484).
E a ampliação do número de partos nos hospitais municipais,  também nos dois últimos anos, ocorreram nas seguintes unidades pela ordem: Ermelino Matarazzo (793), Waldomiro de Paula-Itaquera (399), M’Boi Mirim (366), Tide Setúbal-São Miguel ( 308) e Cidade Tiradentes (301).
“O sucateamento das unidades hospitalares do governo estadual   está se refletindo na drástica redução dos procedimentos de partos e, o pior, na qualidade de atendimento prestado”,  comenta a vereadora Juliana Cardoso (PT). “Recebemos constantes denuncias de mães gestantes que ficam peregrinando de hospital em hospital até conseguir uma vaga para realizar o trabalho de parto”.  


Assessoria de Imprensa
Vereadora Juliana Cardoso

Site: www.julianacardosopt.com.br e www.twiter.com/julianapt



Dilma: “O nosso bem-sucedido esforço vem sendo o de dotar o ‪#‎SUS‬ da imprescindível base de um atendimento médico de qualidade para todos os brasileiros. Nesse sentido, o programa ‪#‎MaisMédicos‬ procura levar esse atendimento aos mais longínquos rincões do país e às camadas mais necessitadas da população.” http://goo.gl/5zVfie



domingo, 20 de abril de 2014

Centro de Formação Cultural de Cidade Tiradentes - Oficinas Livres - Edição de Vídeo.

O Café Memória foi o tema escolhido para o curso de Edição de Vídeo que ocorre nas Oficinas Livres do Centro de Formação Cultural de Cidade Tiradentes (CFCCT) às terças e quintas 18h às 21hs.
Nesta primeira fase do curso a história da arte nos seus diversos segmentos, noções sobre  equipamentos, fotografia, áudio,  formatos, letreiros, efeitos e como resultado a primeira edição de cada um a partir de fotografias dos diversos eventos do Café Memória 2013 ocorridos no Instituto Pombas Urbanas

O segundo Café Memória aconteceu no sábado dia o6 de abril e foi simplesmente de arrepiar.
A mesa posta, as conversas acontecendo informalmente até que juntos, começamos a ouvir Dona Marcilia. A presença desta moradora por si só, já tornaria este café especial. Aos 85 anos, Marcilia nasceu no bairro e relata com boa memória e muito bom humor as histórias de um passado rural na antiga “Passagem Funda”.



Os Contadores de histórias por Luiz e Keli . Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo - Centro de Formação Cultural de Cidade Tiradentes ( CFCCT) Edição de Vídeo, fase 1 - edição com fotografias, alunos -

No último sábado, 09 de março aconteceu nosso “Café memória” que tem por objetivo resgatar histórias do bairro para a elaboração de um novo texto teatral do Grupo Pombas Urbanas.
Cafezinho. Pão caseiro. Cheiro bom….
As pessoas espalhadas em roda. Conversa de cá, conversa de lá…Risos pelo espaço, memórias espalhadas no ar.


Curso de edição de vídeo do CFCCT - Centro de Formação Cultural de Cidade Tiradentes - Fase 1 -  Edição fotográfica.baseado em fotos de Milton Roberto feitas durante o 5º Café Memória no Pombas Urbanas - Cidade Tiradentes.
Alunas: Barbara Santiago Pires e Gisele Santiago dos Anjos


de Caio TEuxeira da Silva



Café  Memória realizado na Casa da Fazenda em Cidade Tiradentes.
Curso de Edição de vídeo - 1ª fase  pelos alunos Ana e Gerlysson

No dia 09 de novembro teve inicio nosso circuito de Cafés-Memória pelo bairro, afim de dar uma devolutiva do processo dramatúrgico com base nas histórias contadas pelos moradores durante a pesquisa.
No Espaço Cultural Casa da Fazenda, levamos dois experimentos cênicos que representam um passado mitológico do bairro: “A fuga dos tatus”, e “A benzedeira e o espirito”.
A primeira, busca retratar de a derrubada da floresta  para a construção dos conjuntos habitacionais a partir da ótica de Tatus que viviam no local.
Após a demonstração, abrimos para o bate-papo. E muito mais histórias surgiam. A identificação com este imaginário rural se dá de forma intensa, principalmente entre os moradores mais antigos.
E no vai e vem de histórias e comentários, deu-se inicio a uma discussão sobre a preservação do meio-ambiente no bairro
continua:


8º Café Memória por Vania Amaral


EDIÇÃO DE VÍDEO
Com Milton Roberto
Descrição: Esta oficina se propõe a ensinar e treinar adolescentes e adultos na arte da edição digital de vídeo. Tem como objetivo, também, o resgate cultural da comunidade, uma vez que utilizará vários vídeos feitos no bairro.
Faixa etária: a partir de 14 anos. | Nº de participantes: 10 anos. | Quando: TERÇAS E QUINTAS-FEIRAS18h às 21h.| Início: 11/03. | Pré requisito: noções de informática.
http://cfccidadetiradentes.wix.com/cfcct#!oficinas-livres/c8an

domingo, 13 de abril de 2014

Caminhada por PAZ contra a Violência em torno das unidades de saúde






Na Cidade Tiradentes, na AMA Castro Alves a caminhada para alertar, conscientizar e se apoderar da unidade de saúde que com grande esforço atende a população da região. Atualização de status De Lucy Mendonça Violência em torno das unidades de saúde preocupa servidores Diante das revelações na imprensa a respeito do crescimento da violência contra os servidores das unidades de saúde instaladas nas periferias da cidade de São Paulo, a Gazeta São Mateus reuniu para uma conversa alguns trabalhadores da área que estão alocados em unidades dentro dos três distritos de São Mateus. As informações procedem foi o que revelou o encontro. Como forma de preservar a integridade dos entrevistados e até blindá-los de eventuais reprimendas das chefias e das instâncias superiores optamos por omitir o nome dos presentes. A reportagem assegura, entretanto, que as fontes são confiáveis. Trabalhadores com muitos anos de trabalho nos AMAS dizem nunca terem experimentado uma insegurança tão grande como agora. As assistência médica ambulatorial AMAs tem como principal finalidade fazer o atendimento não agendado de pacientes portadores de doenças e agravos de baixa e média complexidade nas áreas de clínica médica, pediátrica e cirurgia geral ou ginecologia. Se necessário até fazer remoção para hospitais e segundo sua definição visa ampliar o acesso de pacientes que necessitam de atendimento imediato, racionalizar, organizar e estabelecer o fluxo de pacientes para as UBS, Ambulatórios de Especialidades.

Como na maioria dos casos estão ao lado das unidades de saúde, às vezes a própria demanda se confunde. Trata-se da porta de entrada daquelas pequenas emergências que não vão para os prontos-socorros, dai dá para se prever que é um espaço de tensão e stress permanente. Nos AMAS , a exemplo de tantos outros é assim e por ali, confirmam os trabalhadores que os conflitos acontecem com maior frequência,são muitos destratados Nos postos de saúde ou unidades básicas de saúde; a porta de entrada para início de tratamento e acompanhamento pelo Sistema Único de Saúde a tensão também é grande,as fichas de atendimentos são poucas,marcação de consultas demora meses.


Nos postos de saúde as principais queixas dos trabalhadores administrativos, atendentes de enfermagem e profissionais afins diz respeito a demanda imensa, a baixa disponibilidade de horários para agendamento e defasagem de pessoal. Mais um catalisador das confusões quase que diárias entre trabalhadores dos equipamentos e usuários do serviço. Segundo depoimento dos servidores a má impressão sobre a situação está se generalizando. “Nunca sentimos um clima tão pesado quanto agora”, dizem as visitadoras domiciliares, secundadas pelas atendentes das unidades. “Está piorando. Está cada vez mais grave”, reiteram. Para eles a questão da ausência do Estado e da Segurança vai acabar inviabilizando a prestação do serviço de saúde do qual a maioria depende. Menor presença do Estado, maior presença dos bandidos, menor vontade dos profissionais, principalmente médicos e enfermeiros em trabalhar nos locais. “Dai a população vai procurar e não vai achar. E, às vezes, são os próprios familiares daquele bandido ou vândalo que está tocando o terror na região, alimentando um circulo vicioso lamentável”, afirma um experiente servidor. O assunto está na pauta dos trabalhadores de várias unidades que percebem que da forma que está não será possível prestar o serviço. Pensam em saídas coletivas e organizadas, mas tem clareza que a própria comunidade não comprometida com a bandidagem tem que tomar posição e essa é apenas uma possível: garantir a segurança das unidades e de seus profissionais se ainda quiserem contar com esse serviço. Da esfera superior da prefeitura e da área da segurança do governo do estado se espera medidas que possam controlar e impedir o crescimento desse verdadeiro ataque aos direitos fundamentais do trabalhador e da garantira do direito dos usuários da saúde. Vandalismo, agressões e até ameaça de sequestros Durante a conversa ficou claro que as unidades mais problemáticas no distrito de São Mateus estão no Jardim da Conquista I, II e III; do Rio Claro, do São Francisco e do Jardim das Laranjeiras. Entre uma unidade e outra prevalece o furto de automóveis, roubo das rodas dos carros dos funcionários, alguns assaltos, vandalismo no patrimônio dos funcionários e nas unidades e tentativas de sequestros relâmpagos, se misturam a discussões, ameaças constantes, agressões físicas e até ameaças de morte. Já se sabe da renúncia, pedido de remoção e até mesmo abandono de cargos por parte de servidores ameaçados até de morte. Em que condições um profissional desse pode trabalhar e dar um bom atendimento; se perguntam. Muitos servidores já estão afastados por problemas psiquiátricos. O fato é que, com algumas exceções, os servidores são pessoas envolvidas com a qualidade do atendimento e do serviço, fazendo o que podem diante das condições que dispõem. Mesmo assim, nem sempre são compreendidos pelos usuários que costumam se irritar com demoras ou ausência de médicos, remédios e recursos que necessitam, e descontam no primeiro que veem pela frente.
Abaixo assinado 
O que todos se perguntam, entretanto é onde estão as cabeças dessas pessoas que acham que agredir, vandalizar, dificultar a prestação de serviço no local é o caminho para resolver os problemas. Pelo contrário, sem consciência da sociedade, dos usuários e atitude da segurança e do poder público, a tendência é que ninguém se sujeite a trabalhar para atender gratuitamente a população que precisa de atendimento médicos nessas regiões. O que será depois, então? Algumas medidas deverão ser tomadas De imediato o que se sabe é que os conselheiros dos equipamentos vão pleitear que se instalem câmaras de segurança no entorno, por fora e por dentro das unidades. “Que seja rápido essas câmaras em funcionamento”, comentam. Vão pleitear também segurança através da GCM ou privada também. Se vão conseguir é outra questão. A situação é tão grave que as principais vítimas, os servidores públicos das unidades estão se mexendo. O mesmo se espera das comunidades e do poder público. Durante a conversa dois consensos: a necessidade de ampliar a operação delegada para toda região através do governo do Estado para melhorar o policiamento e a necessidade de outra operação saturação da Polícia Militar em toda região.



quinta-feira, 10 de abril de 2014

Bairro de Cidade Tiradentes comemora seu 30º aniversário

Bairro de Cidade Tiradentes comemora seu 30º aniversário Celebrações oficiais começam no dia 11 de abril
 Os moradores de Cidade Tiradentes habituaram-se a fazer a contagem do tempo de vida do bairro a partir de 1984, ano em que foram entregues à população os primeiros apartamentos do Conjunto Residencial Santa Etelvina. Por isso, no dia 21 de abril (dia de Tiradentes) de 2014, o bairro chega aos seus 30 anos. As celebrações oficiais, porém, já se iniciam no dia 11 de abril, estendendo-se até o final do mês de maio, quando será conhecida a candidata vencedora do Concurso Miss Cidade Tiradentes 2014. Eventos organizados pela comunidade e por órgãos parceiros da Subprefeitura completam a programação. Confira abaixo: Programação Sexta, 11 de Abril Ato Solene de Abertura das Comemorações – 19h Local: Céu Água Azul Endereço: Avenida dos Metalúrgicos, 1.262 Mais informações pelo telefone: 2016 4476 Sábado, 12 de Abril Casamento Comunitário – 11h Local: Centro Cultural Arte em Construção Endereço: Avenida dos Metalúrgicos, 2100 Mais informações pelo telefone: 2285 7758 Jornada Fotográfica em Cidade Tiradentes – 09hs às 16hs A Jornada Fotográfica, projeto mensal da Secretaria Municipal de Cultura, tem Cidade Tiradentes como tema neste mês de abril. O projeto reúne interessados em fotografar a região, com ponto de encontro na Estação Luz da CPTM, na Praça da Luz, seguindo depois até o Distrito. A Jornada Fotográfica é coordenada pelo fotógrafo André Douek e faz parte da programação do Museu da Cidade de São Paulo. Desde 2010, a atividade ajuda a incentivar a descoberta do patrimônio histórico paulistano por meio da fotografia. A participação é gratuita, porém os gastos com a revelação das fotos e alimentação são por conta dos participantes, que devem se inscrever até o dia 11 pela internet, através do link http://bit.ly/1oIFUUq. Mais informações pelo telefone 3105-2030. Algumas das fotografias selecionadas no encontro vão compor uma exposição especial nos meses de junho e julho. Domingo, 13 de Abril Roda Temática Cultural de Cidade Tiradentes – 14h às 19h Local: União dos Moradores do Jardim Santa Etelvina / Rede de Artistas Endereço: Avenida dos Metalúrgicos, 1.081, salas 11 e 12. Quinta, 17 de Abril Inauguração do Cinema do Centro de Formação Cultural Mostra Cidade Tiradentes, Imaginário e Olhar – 16h Local: Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes Endereço: Av. Inácio Monteiro, 6.900 Mais informações pelo telefone: 2555 2840 Sexta, 18 de Abril Rolezinho Cultural da Juventude – 19h às 23h30min Essa parceria entre o Centro Cultural da Juventude, a Subprefeitura Cidade Tiradentes e o Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes, tem o objetivo de articular diversas linguagens artísticas e culturais, num conjunto de eventos especiais que valorizem os grupos locais e promova reflexão e entretenimento. O evento mostrará um pouco da atual cena fervilhante e criativa dos grupos culturais formados por jovens moradores: bondes de funk, grupos de rap, de samba, de rock and roll, do skate, do hip-hop e do grafite. A dinâmica do evento propõe a apresentação de 5 (cinco) grupos já conhecidos da comunidade, que se apresentarão pela primeira vez no Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes e convidarão a subir ao palco novos talentos jovens, grupo e/ou artista solo do bairro para se apresentarem. Local: Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes Endereço: Av. Inácio Monteiro, 6.900 Mais informações pelo telefone: 2555 2840 Sábado, 19 de Abril Café Memória: 25 Anos de existência do Instituto Pombas Urbanas / 10 Anos de presença em Cidade Tiradentes – 15h Local: Centro Cultural Arte em Construção Endereço: Avenida dos Metalúrgicos, 2100 Mais informações pelo telefone: 2285 7758 Domingo, 20 de Abril Festival de Atletismo – (horário a confirmar) Endereço: Avenida Naylor de Oliveira, 1.713 Segunda, 21 de Abril Desfile Cívico – 08h às 13h Local: Avenida dos Metalúrgicos O desfile tem três partes. Na primeira, que começa com o hasteamento da Bandeira Nacional, desfilam representantes das polícias Civil e Militar, da Defesa Civil e da Guarda Civil Metropolitana. Na segunda parte, apresentam-se as escolas e os CEU’s da região. E por fim, na terceira e última parte, é a vez das organizações sociais, com o Grêmio Recreativo e Cultural Escola de Samba Príncipe Negro fechando o desfile. Show em Comemoração ao 30º Aniversário de Cidade Tiradentes – 14h às 22h Serão oito horas de apresentações musicais com atrações como Dilsinho, Onze e 20, Cyro Aguiar, Os Travessos, Edson & Hudson, Façanha, Katinguelê, Art Popular, MC Ludimilla (Beyoncé) e Bom Gosto, entre outros. Local: Avenida dos Metalúrgicos – Terminal Velho Sexta, 25 de Abril Coquetel de lançamento do Concurso Miss Cidade Tiradentes – 10h Local: Auditório da Subprefeitura Cidade Tiradentes Endereço: Estrada do Iguatemi, 2.751. Mais informações pelo telefone: 3396-0000 Na ocasião, serão anunciadas as regras do Concurso que escolherá a Miss e a Princesa Cidade Tiradentes 2014. Cidade Tiradentes atravessa São Paulo para visitar o Museu Afro Brasil – 14h Lançamento do livro Morte às vassouras, da moradora de Cidade Tiradentes, Claudia Canto. Com Intervenção teatral do multiartista Vladi Victorelli e de Claudia Canto Grupo de teatro da terceira idade do Instituto Pombas Urbanas: “As três Marias o Sol e a Lua” Presença de Isabelle Cristina – Miss Cidade Tiradentes 2013 Local: Museu Afro Brasil Endereço: Parque do Ibirapuera, Portão 10 Mais informações pelo telefone: 3320 8900 Sábado, 26 de Abril Abertura da Copa Cidade Tiradentes – 09h Local: Clube Esportivo André Vital Endereço: Avenida dos Metalúrgicos, 2.255 Local: Amigos do Morro Endereço: Rua Nascer do sol, 900 Local: Buracão Endereço: Rua José Pinto s/n Local: CDC Passagem Funda Endereço: Rua Guilherme de Abreu Sodré, s/n Lançamento do Projeto “Escrevendo Cidade Tiradentes” – 9h às 13h (Roda de Conversa sobre o marco fundador do bairro) Local: Biblioteca do CEU Inácio Monteiro “Adelaide de Castro Alves Guimarães” Endereço: Rua Barão Barroso do Amazonas, s/n Mais informações pelos telefones.: 2518 9027 / 9028 Com esse encontro, inaugura-se o Projeto “Escrevendo Cidade Tiradentes”, que é uma série de seminários e rodas de conversa sobre o bairro, a serem realizados ao longo de 2014 e 2015, com vistas ao lançamento de uma publicação contendo o resultado desses debates. Tais encontros contarão sempre com a participação de agentes do Poder Público, acadêmicos, produtores culturais e comunidade em geral, para discutir os diversos aspectos e problemas do bairro. O texto que inspira o projeto segue abaixo. Escrevendo Cidade Tiradentes O Complexo Habitacional Cidade Tiradentes é um texto, isto é, seus conjuntos e aglomerados residenciais não podem ser compreendidos isoladamente, mas como partes que, relacionadas entre si, formam um todo organizado de sentido. E os legítimos autores desse texto somos nós, descendentes dos índios e dos negros escravizados por mais de três séculos, dos imigrantes estrangeiros aqui chegados após a abolição, dos migrantes brasileiros filhos da industrialização e da urbanização brasileira. Como autores – e também como leitores – carregados de sonhos e de memórias de outros lugares da Cidade ou do País, acrescentamos a esse texto novas estruturas sintáticas, que o expandem em novos períodos, parágrafos e capítulos. Escrever Cidade Tiradentes é, portanto, um trabalho de constante leitura e releitura, para que possamos nos apropriar de nossa identidade e, assim, tomar as rédeas do nosso destino. Domingo, 27 de Abril Atividades Culturais Periféricas Integradas – 10h às 22h Este conjunto de atividades reúne num só espaço o esporte (basquete – Tilsão Corvo), a música (Bob Jay RDM, Conexão Lado Leste, M.D.F e Porte Verbal, GGF A Família, As’Trinca, Os Provocantes, Coletivo Rua 2F, Renata Pantera, Guinha GPC, Young Brown, Kontrovérsia, Nolts e DaRua, Eletro Tintas), a dança (Samba Rock Pelé), a videografia (Ivan Santos), o grafite (Hope, Rizka, Vauiris Sprat, Soul, Max), e a maquiagem (Mônica), entre outras linguagens. Local: Praça Maria das Graças, ao lado do Terminal Novo Segunda, 28 de Abril Abertura das Inscrições para o Concurso Miss Cidade Tiradentes 2014

sexta-feira, 4 de abril de 2014

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Jornal Cidade Tiradentes

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Alguém neste país ainda limpa a bunda com jornal?