Desde 2006, os hospitais da rede do governo estadual de saúde têm gradativamente reduzido o número de partos realizados em suas 15 unidades na cidade de São Paulo. No ano passado a tendência de queda dessa trajetória histórica registrou um dado relevante. Pela primeira vez nos últimos anos, as unidades da rede municipal de saúde ultrapassaram o número de partos realizados nos hospitais estaduais. Enquanto na rede estadual os partos diminuíram de 55.661 em 2012 para 49.963 em 2013 (-10,2 %), na rede municipal o número saltou de 50.672 para 53.000 (4,6%) no mesmo período.
Dados do Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos (Sinasc) demonstram que as maiores reduções dos procedimentos de parto nos últimos dois anos ocorreram em unidades estaduais da zona leste pela ordem: Leonor Mendes de Barros-Bélem (-1.524), Itaim Paulista (-1.308), São Mateus (-1.233), Taipas (-629) e Guaianases (-484).
E a ampliação do número de partos nos hospitais municipais, também nos dois últimos anos, ocorreram nas seguintes unidades pela ordem: Ermelino Matarazzo (793), Waldomiro de Paula-Itaquera (399), M’Boi Mirim (366), Tide Setúbal-São Miguel ( 308) e Cidade Tiradentes (301).
“O sucateamento das unidades hospitalares do governo estadual está se refletindo na drástica redução dos procedimentos de partos e, o pior, na qualidade de atendimento prestado”, comenta a vereadora Juliana Cardoso (PT). “Recebemos constantes denuncias de mães gestantes que ficam peregrinando de hospital em hospital até conseguir uma vaga para realizar o trabalho de parto”.
Assessoria de Imprensa
Vereadora Juliana Cardoso
Dilma: “O nosso bem-sucedido esforço vem sendo o de dotar o #SUS da imprescindível base de um atendimento médico de qualidade para todos os brasileiros. Nesse sentido, o programa #MaisMédicos procura levar esse atendimento aos mais longínquos rincões do país e às camadas mais necessitadas da população.” http://goo.gl/5zVfie
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