domingo, 30 de janeiro de 2011

Marina Silva defende inclusão do Meio Ambiente no grupo de prevenção a desastres

Marina Silva defende inclusão do Meio Ambiente no grupo de prevenção a desastres

Para ministra, redução do desmatamento é fundamental para evitar novas tragédias como a da Serra Fluminense

Carolina Freitas
A ex-ministra Marina Silva defendeu nesta terça-feira a inclusão do Ministério do Meio Ambiente no plano de prevenção a desastres naturais, anunciado na segunda-feira pela Presidência da República. Dilma Rousseff delegou a tarefa aos ministérios da Ciência e Tecnologia, Integração Nacional, Defesa, Justiça, Saúde e Casa Civil.
Para Marina, o grupo deveria seguir o modelo de iniciativas para conter o desmatamento criado em sua gestão como ministra. “O Plano de Combate ao Desmatamento teve o resultado que teve porque integrou 13 ministérios”, disse. “É possível fazer o mesmo: uma coordenação no centro do governo [na Casa Civil] com uma ação executiva que envolva os ministérios do Meio Ambiente e de Ciência e Tecnologia.”
As divergências entre Marina e Dilma no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acirraram-se justamente por conta de metas para redução de desmatamento. No Meio Ambiente, Marina defendia uma redução radical. Na Casa Civil, Dilma tentava estipular metas menos ambiciosas. No segundo turno da campanha de 2010, em busca do apoio de Marina, Dilma comprometeu-se com uma agenda ecológica proposta pela verde. Marina optou pela neutralidade.
Eleições 2014 – Recebida com tietagem pelos participantes da feira de tecnologia Campus Party, na capital paulista, Marina Silva despistou quando questionada sobre seu futuro político. “Agora sou uma cidadã como você, sou a professora Marina Silva indo trabalhar na sociedade”, respondeu a jornalistas, após um bate-papo com os participantes do evento.
Perguntada sobre pretensões de se candidatar mais uma vez à Presidência em 2014, Marina disse que vai trabalhar por uma terceira via na política brasileira, que não necessariamente envolva o nome dela. “Eu me sinto feliz de ter dado uma contribuição em 2010, mas a natureza da minha contribuição daqui pra frente faz parte de uma descoberta. É bom viver a vida com imprevisibilidade”, disse. “Não vou ficar, a priori, nesse lugar de candidata, não tenho cadeira cativa de candidata.”

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Alguém neste país ainda limpa a bunda com jornal?