terça-feira, 23 de julho de 2013

Cafe Memoria - Moradores de Cidade Tiradentes resgatam histórias do bairro



Milton Roberto de Souza, educador socioambiental e morador do bairro desde 1986, disse estar feliz por poder compartilhar as histórias não só do da região, mas da sua própria vida. “O que eu também achei legal nesta atividade é que pude ouvir as histórias de pessoas que moravam aqui antes de [a localidade] se chamar Cidade Tiradentes, quando aqui era só mata.”


 As lutas sociais dos moradores também foram lembradas durante o encontro. “Quando a gente veio para cá não tinha acesso à cultura e a área da saúde era muito precária. Com o passar do tempo, a gente foi conquistando isso. É uma luta da comunidade”, ressaltou a líder comunitária Geralda Marfisa,  moradora da região desde 1984.






 O instrumentista Ronaldo Costa dos Santos, saiu de Salvador em 1986 para firmar suas raízes no bairro. Ele comemorou o desenvolvimento da região, que tem superado vários problemas sociais. “A cultura em Cidade Tiradentes é um remédio”, comentou.



 A companhia de teatro completará 10 anos de atividade na região em 2014 e, no último encontro que realizou, houve uma troca de experiências entre os moradores. “É da comunidade para o bairro e do bairro para a comunidade”, finalizou Adriano.

Simone Freire, 23, é correspondente de Cidade Tiradentes simonefreire.mural@gmail.com @sissifreire




Café Memória.
Alguns Anônimos Entram SIM Para a História.

E não é para qualquer uma. Afinal, qual a maior estória de todas? Aquela que alguns poucos conhecem, ou aquela que bilhões não ignoram? Mas entrar como um grande desconhecido para a eternidade? Estranho! Como seria isso? Perguntar-se-ão pseudo-intelectuais sãos anciãos, de mente insana, de corpo rijo, de alma putrefata.
Mesmo assim lá vai aquele menino a caminhar pelos dias, anos, décadas. Fazendo coisas grandiosas e pequenas, passeando pelas pessoas de forma humilde, com trejeito simples, rosto castigado pelo suor do trabalho, carregando suas mágoas num cantinho de sua alma e um sorriso acanhado e profundo nos lábios. Segue carregando na bagagem o olhar das pessoas e a certeza de ter cultivado garagem em muitos corações.
E o menino continua rumo a seu destino, consciente que conquistou algo de grande brilho e importância. Não singular objeto, que esteja perpetuado na pedra inaugural de uma grande estrutura humana de concreto armado. Mas sabe que estará para sempre assentado tal qual um Oscar, no centro do coração de, pelo menos, algumas pessoas.
Não é necessário ter protagonizado uma peça teatral e ter seu nome assinalado em um cartaz no saguão de entrada do cinema. Importante mesmo, foi presenciar, foi viver, participar, chorar junto, sugerir, aplaudir, ensinar, aprender, viver.
Daqui a vinte anos, em uma roda de amigos, estaremos contando outras estórias, celebrando outros cafés e relembrando outras memórias. Em algumas dessas lembranças, bem naquelas que você se enquadra, será tu chamado para divagar em seus pensamentos. E após tua oratória, algum estudioso, tecnocrata, intelectual, ou mesmo um curioso dirá:
___ Para o conhecimento de todos. Essas são memórias criadas por um grupo cultural, denominado Pombas Urbanas. Acho que este cidadão está mentindo.
Com efeito, sim, está certíssimo. Todos os méritos aos idealizadores. Mas você esteve lá, e não estava só. Sabe o que acontece senhor Sabe-Tudo, é que alguns anônimos também entram para a história. E olha só, é porque eles estavam lá.
Mesmo que naquele livro de uma biblioteca qualquer, nos anais da Wikipédia, na Ordem dos Músicos do Brasil, na Cohab/SP ou em qualquer outro lugar, o estudioso vá ler outra coisa, SIM, aqueles anônimos, pobres mortais farão parte daquela conto. E não serás tu a mudar isso. Nem eu a provar o contrário







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Alguém neste país ainda limpa a bunda com jornal?