sábado, 22 de novembro de 2014

Café Memória da Cidade Tiradentes














No último sábado, 22 Novembro aconteceu nosso “Café Memória” que tem por objetivo resgatar histórias do bairro para a elaboração de um novo texto teatral do Grupo Pombas Urbanas.


Hoje 22/11 - tem café memória com Pombas Urbanas as 16 hs, venham curtir conosco um belo espetáculo "Histórias para serem Contadas", tomar um delicioso café e conversar, falar sobre nossa Cidade Tiradentes e suas transformações.!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



Assista aqui em breve o Café Memoria de Novembro 14













A qui o vídeo da Maria Elisa Frizzarine




Abaixo um texto da página do Pombas Urbanas sobre o Café Memória
Cafezinho. Pão caseiro. Cheiro bom….

As pessoas espalhadas em roda. Conversa de cá, conversa de lá…Risos pelo espaço, memórias espalhadas no ar.

Aos poucos todos começam a ouvir. É Dona Dita falando do antigo mercado Tattá. Diversas lembranças de um tempo em que o espaço do supermercado era mais que um comércio, mas uma referencia dentro de um lugar sem a menor infraestrutura para a sua população.

No relato de Dona Dita, a paisagem do bairro recém-inaugurado: Neblina, frio, ruas iguais, cinza, nada além de casas e prédios.

No Café, surge também o relato de Seu Pacheco, pedreiro que trabalhou na construção do supermercado: -Eu levantei essas parede tudo aqui…

E como se ainda visse, apontava no espaço onde ficava cada coisa: Aqui era o açougue, a padaria era ali, aqui ficavam os biscoitos….

E conta de episódios quase inacreditáveis: -Quando a gente tava fazendo isso aqui, teve um dia que o barranco deslizou, fiquei soterrado…Só a cabeça de fora. Veio até helicoptero me resgatar. Não machuquei nada …

Seu Ronaldo nos fala de sua vivência com a mata próxima a sua casa, hoje quase trinta anos depois denominada como “Parque da Consciência Negra”.

-Os bichos conversam comigo…

Cada vez mais, as histórias surgiam. As festas no bairro. As brincadeiras das crianças. As visitas dos políticos:

-Quando Erundina era prefeita, ela vinha aqui. Cantava “Asa branca”…Era bonito…

Os olhos de todos brilhavam como que transportados a um passado nem tão distante assim.

Hora de comer, afinal, a mesa está com uma cara ótima.

Rodinhas por todos os lados do CCAC. Gente de todas as idades. Musica rolando no improviso. Mistura pandeiro, sanfona e violão. Mistura o rap, o forró e o pagode. Por que esse bairro é uma colchade retalhos, onde se misturam sotaques de todo o país. Onde se mistura gente de todos os cantos da cidade, construindo suas histórias em um novo lugar.


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Alguém neste país ainda limpa a bunda com jornal?