quarta-feira, 28 de maio de 2014

PISO DOS PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL É QUASE O DOBRO DO PISO NACIONAL









PISO DOS PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL É QUASE O DOBRO DO PISO NACIONAL


Com o reajuste de 15,38% proposto pelo prefeito Fernando Haddad na semana passada, o piso dos professores com nível superior com jornada semanal de 40 horas/aula passará dos atuais R$ 2.600 para R$ 3.000

O piso dos professores da educação básica na rede municipal de São Paulo é maior do que o valor pago aos educadores da rede estadual paulista e do que o piso nacional do magistério, anunciado pelo Ministério da Educação em janeiro.


Com o reajuste de 15,38% proposto pelo prefeito Fernando Haddad na semana passada, o piso dos professores com nível superior com jornada semanal de 40 horas/aula passará dos atuais R$ 2.600 para R$ 3.000.

O piso municipal é 24,22% maior (equivalente a R$ 584) do que o piso estadual anunciado ontem pelo governo do estado, e 76,78% maior (equivalente a R$ 1.302) do que o piso nacional anunciado em janeiro pelo Ministério da Educação.

Segundo a Secretaria Estadual de Educação, o professor que trabalha as mesmas 40 horas semanais nas escolas públicas paulista terá 7% de reajuste em julho, e o piso salarial passara de R$ 2.257,84 para R$ 2.415,89.


Já o piso nacional do magistério teve reajuste de 8,32% em janeiro e atualmente é de R$ 1.697,39 para jornada de 40 horas semanais.

“Nós estamos pagando R$ 3.000 inicial e quase R$ 9.000 ao final da carreira depois de 25 anos. Hoje é uma das melhores carreiras do Brasil. Segundo a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), que congrega todos os sindicatos, São Paulo tem o maior piso da categoria. Com os 15% de reajuste para quem ganha o piso e 13% para os demais, incluindo os aposentados, nos coloca na condição de valorização do professor e do magistério. Esse reajuste colocou a categoria em São Paulo em um patamar de distinção dos pares de outras cidades e estado, dentro do país”, afirmou o prefeito nesta quarta-feira (14) após visita ao Hospital Municipal Prof. Dr. Alípio Correa Netto, em Ermelino Matarazzo, na zona leste.

Dos cerca de 60 mil professores que trabalham na rede municipal, 8.991 que cumprem a JEIF (Jornada Especial Integral de Formação) – aqueles que trabalham 40 horas semanais – também trabalham na rede estadual.

PROJETO DE LEI

O projeto de lei que prevê o reajuste para os professores da rede municipal foi enviado à Câmara Municipal na semana passada para apreciação dos vereadores. Além da elevação do piso, todos os outros demais profissionais da Educação, incluindo os 28,5 mil aposentados ou inativos, também terão reajuste e receberão aumento de 13,43% nos salários.

De acordo com o secretário municipal da Educação, César Callegari, somado ao reajuste de 10,19% dado a categoria no ano passado, esse aumento representa o esforço da Prefeitura pela valorização dos profissionais. A elevação do piso e o reajuste dado a toda categoria representam um aumento de R$ 622 milhões na folha de pagamento somente neste ano.

Desde 2011, cerca de 20 mil professores que recebem somente o piso salarial não vinham tendo aumento dos rendimentos, mas apenas os benefícios de incorporação de partes de abonos concedidos em anos anteriores.

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Alguém neste país ainda limpa a bunda com jornal?