

Eles ocupam os principais postos em subprefeituras, secretarias, CET, Samu, Defesa Civil e Serviço Funerário
Bruno Paes Manso e Luísa Alcalde
Acusados de tratar cidadãos como inimigos por estarem contaminados pela doutrina militarista, eles foram execrados na retomada da democracia, quando ganharam a pecha de truculentos. Na gestão de Gilberto Kassab (DEM), o estigma parece ter ficado de lado e hoje a Polícia Militar oferece cada vez mais quadros à Prefeitura, justamente em áreas voltadas à prestação de serviços aos cidadãos de São Paulo.
“Eles têm excelência no serviço público e experiência em aprovações de projetos, por exemplo”, defende o prefeito Gilberto Kassab. “Em Cidade Tiradentes, temos muitos terrenos públicos ocupados. Já fizemos operações para fechar 50 bares. Os oficiais têm bons contatos nas polícias e ajudam a acelerar as parcerias”, explica o subprefeito, Renato Barreiros, que conta com os serviços do coronel Claudio Augusto Xavier na assessoria da Defesa Civil da subprefeitura.
É justamente nas administrações locais onde se encontra a maior concentração de oficiais da PM. Dezenove das 31 subprefeituras já contam com 25 coronéis, um major e um tenente. Eles são subprefeitos em Pinheiros, na zona oeste, na Mooca, na zona leste, e em Santo Amaro, na zona sul. E o prefeito anunciou em discurso que, em breve, um coronel deve comandar a Subprefeitura da Sé, no centro.


Milton Roberto esteve representando a ONG SOASE que está com a Cooperativa "Cooperatiradentes" em fase de instalação.



Ø Informes:
Ø Ermelino Matarazzo programa nas Praças, principais atividades com tendas/oficinas com temas variados inserindo a educação ambiental
Ø 19/05/09 – Olimpíadas Estudantis (alunos da rede pública) - CERET das 9h às 17h – DRE Itaquera e DRE São Miguel Paulista
Ø 20/05/09 – Inscrições para Conselho da Juventude (idade igual ou inferior a 29 anos) Rua Líbero Badaró, 119 das 11h às 18h; Votação dia 27/06 das 10h às 16h
Ø 21/05/09 – SESC Itaquera das 9h às 17h – Jogos Estudantis / Campeonato de Xadrez (alunos da rede pública) – DRE Itaquera e DRE São Miguel Paulista
Ø 06/06/09 – SESC Itaquera – Curso ‘Aproveitamento total dos Alimentos – inscrições e-mail: aenirvolino@ig.com.br
Ø 18/06/09 – Encontro Regional Assistência Social – Leste 2 (Cidade Tiradentes, Guaianases e Itaim Paulista) . Local: CEU Água Azul
Ø 21/05/09 – Reunião de esclarecimento do edital do FEMA 7, apoio e adequação de projetos de ONGs e Entidades interessadas para construção de um único projeto em parceria com a Agenda 21 Macro Leste - às 10h no Parque do Carmo no Casarão com Vitória.
Ø 22/06/09 - Encontro Regional Assistência Social – Leste 1 (Itaquera, Ermelino Matarazzo e São Miguel Paulista) . Local: CEU Azul da Cor do Mar
Ø Vicente informa que UNIBAN tem discutido sobre Agenda 21, assunto que tem grande aceitação por professores e universitários.
Data: 20/06/2009 (Sábado)
Horário: 9h30 às 13h

Data: 16/05/2009
Local: Sesc Itaquera – Espaço Bem Feitores da Natureza
Horário: 9h30 às 13h
Instalação da Usina de RCC
2) Projeto Ambiências: gestão de resíduos e ilhas de calor
3) FEMA 7
4) CADES
5) Informes

Presentes:
Luiz Carlos da Silva (Instituto Gente Humilde – Cades Itaquera), Vicente Santos Araújo (Subprefeitura de Vila Prudente), Núbia Ferreira de Souza (Escola Técnica Pinheiros/Taboão da Serra); Cintia Yumi Fugiwara (Escola Técnica Pinheiros/Butantã); Alexandre Romano Carrer (Conselheiro e 1º secretário do CADES Itaquera); Mozart L Jr (INFAP); Celina do C Andrade (Subprefeitura da Cidade Tiradentes); Ailton Antonio de Souza (Subprefeitura Ermelino Matrazzo); Simone Aparecida Leite; José de Souza Nascimento (Câmara do Vale do Aricanduva); Eliane dos Santos (AES Eletropaulo); Ana Maria Blanques (USP); Willian de Medeiros (SENAC e Rede Social Vila Prudente); Marcos Cruz (Grupo Miami Piscinas); Aparecida Kida Sanches (Secretaria Estadual da Educação – Diretoria de Ensino Leste 3); Milton Roberto (ONG Soase, AEMA e Jornal Cidade Tiradentes); Roque Fernandes (Secretaria Municipal de Esportes); José Martins Sobrinho (Guaianases); Francisco de Assis dos Santos (Sociedade Civil); Carlos Alberto Bambuy (Subprefeitura de Guaianases); Ângelo Iervolino (Fórum para o Desenvolvimento da Zona Leste); Ivo Carlos Valêncio (Cades Itaquera); Deusalina Jorge (União Feminina e Cades Guaianases); Sanderli Aparecida de Brito (Subprefeitura de Cidade Tiradentes); Margarete Louzano da Silva (SME - DRE e Cades Itaquera); Maria Vitória Macedo (SVMA -Núcleo Leste – Parque do Carmo); Débora Cristina Santos Diogo (SVMA -Núcleo Leste – Parque do Carmo); Maíra S Gonçalves (SVMA -Núcleo Leste – Parque do Carmo); Rute Cremonini Melo (SVMA Cades Municipal); Márcia E Shimizu (AES Eletropaulo); Rogério de Jesus Ribeiro (Sabesp); Valdir da Silva Oliveira (EE Prof Simão Mathias); Cesar Augusto; Milton Roberto (ONG Soase, AEMA e Cades Cidade Tiradentes); Reginaldo José Fazzion (Subprefeitura Penha); Ana Rita Eduardo (Cades Cidade Tiradentes); José Carlos B Souza (Associação Ministério Semente); Claudemir Dantas Cangussu (Associação Ministério Semente); Marta Lima M de Carvalho (Cades Ermelino Matarazzo); Jose F Correia Lima (Ermelino Matarazzo); Angelo Amo (Cades Ermelino Matarazzo); Cíntia Okamura (CETESB).


Tramita na Câmara dos Vereadores o Projeto de Lei 252/07, que visa, a criação de um Código Ambiental, de autoria do Vereador Chico Macena (PT) - assim como aqueles que já funcionam na Cidade do Rio de Janeiro, Manaus e outras. O Código, é de suma importância para a Cidade de S. Paulo que vive hoje, o fruto de seu crescimento desordenado, um verdadeiro caos urbano, e diariamente, fazendo vítimas, principalmente entre crianças e idosos.
Nossa cidade hoje, dispõe de uma frota de 6 milhões de automóveis para atender uma população de 12 milhões de habitantes. Traduzindo em números hoje S. Paulo, dispõe de um automóvel para cada dois habitantes, um absurdo! São Paulo registra, 12 óbitos por dia, de vítimas da poluição ambiental, ou seja, morrem 360 pessoas/mês, e 4.320/ano!!!!! Leia matéria escrita pelo professor de medicina da USP, Paulo Saldiva no Jornal Folha de S. Paulo, de setembro/2008. O que você leitor, sabe sobre esse assunto? Por que a mídia não deu ampla repercussão a esse fato, que pode se dizer um verdadeiro genocídio? No mundo inteiro, segundo a OMS, Organização Mundial de Saúde, morrem por ano, 3 milhões de pessoas, a poluição mata 3 vezes mais que o trânsito!
Esse genocídio, ocorre sob um tripé, fruto do conluio do capital financeiro, e as montadoras de automóveis e o silêncio da mídia, ou seja, um "segredo de Estado" - e matança silenciosa vai se movimentando, diariamente, sem que a população tome ciência da dimensão da tragédia.

Um bairro marcado pela segregação, filme foca trajetória de moradores dos conjuntos habitacionais e dá continuidade a diálogo entre cinema documentário e ciências sociais
por Gilberto Stam
m uma cidade como São Paulo, onde a pobreza é geralmente associada às favelas, o bairro de Cidade Tiradentes é ao mesmo tempo uma exceção e um enigma. Uma exceção porque é um único bairro totalmente planejado pelo governo, onde foi construído gigantesco conjunto habitacional. Um enigma porque é um dos locais menos conhecidos de São Paulo. A informação mais difundida, a suposta violência do lugar, não é verdadeira, já que Cidade Tiradentes não está entre os bairros mais violentos da periferia.Leia sobre o documentario no link:
http://www.centrodametropole.org.br/divercidade/numero16/6.html

Em conseqüência de um desmoronamento de terra de um terreno particular de aproximadamente 20.mil m², ocorrido em 02 de maio, na Estrada do Iguatemi, cerca de 100 casas localizadas em áreas de risco, foram interditadas pela Defesa Civil para proteger a vida dos moradores, das quais 17 já estão demolidas e as restantes em processo de demolição.
Os moradores residentes nas 17 casas localizadas, na rua Dom Marco Barbosa, travessa com a rua Nascer do Sol, receberam o Auto de Interdição, no dia 02 de maio, e tiveram que se retirar com urgência, devido os riscos de novos desabamentos e o perigo de vida que poderiam estar correndo. Entre as medida oferecidas pelo CRAS – Coordenadoria Regional de Assistência Social às famílias - elas seriam levadas para os albergues ou em abrigo emergencial. No entanto, como houve recusas, preferiram retirar os objetos e alojar em casas de seus familiares ou vizinhos. Para as 73 pessoas atingidas foram entregues colchões, cobertores e kits de higiene. Além de cada família receberem cestas básicas.
A operação auto-interdição prosseguiu, nos dias 06 e 07 de maio, em mais 80 barracos localizados na favela da rua Heliconia, próximo ao nº 90, entre as vielas Fruta do Conde Fruta Pão e Pau Jacaré, cuja área foi atingida por mais deslizamentos de terra do terreno, ocorrida em 04 de maio. Em decorrência disso, cerca de 300 pessoas foram cadastradas pelo CRAS. A maioria delas ainda permanecem no local.
A Secretaria de Coordenação das Subprefeituras que tem uma rubrica destinada à área de risco repassará uma verba para a Secretaria de Habitação, a qual fará a entrega do dinheiro às famílias, no valor entre R$ 900,00 e R$ 5 mil reais, até a próxima sexta-feira (15).
Proprietário
Em relação ao proprietário do terreno, a Subprefeitura Cidade Tiradentes, por meio da Coordenadoria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano – CPDU aplicou uma multa devido à movimentação de terra e atividade irregular exercida no local, além de intimá-lo para construir um muro de arrimo em toda a extensão da área. O responsável já foi multado diversas vezes, totalizando um valor acumulativo de R$ 84.825,90, em razão dos seguintes delitos: falta de documentação; embargo; desrespeito ao embargo; falta de licença de funcionamento e movimentação de terra para a construção de um aterro, sem autorização da subprefeitura.


Fui até lá a convite de um cineasta, que pensa em usar o bairro como locação de seu próximo filme. Em tese, seria um lugar ideal para cenas de assaltos, histórias de bebedeira, casos de estupro e tiroteio.
Não era nada do que eu pensava. Um morador disse que a violência lá diminuiu muito nos últimos anos. Não vi as estatísticas. Mas o que vi me surpreendeu.
São blocos e mais blocos de prédios de cinco andares, como uma espécie de Brasília dos pobres, sob um céu limpo (há uma serra por perto). Da janela do apartamentinho em que entrei, a vista era um bosque de eucaliptos. As ruas são muito largas e asfaltadas, com crianças brincando no meio-fio. Vi dois campos de futebol, do alto de uma pracinha onde há play ground. Um CEU e uma espécie de oficina-fábrica para aprendizes adolescentes são as construções mais importantes do lugar. Além de um vasto e luxuoso, para os padrões locais, templo da Igreja Universal.
Há favelas e auto-construções, nas partes mais baixas do bairro (cuja topografia é acidentada, mas nada inóspita). Vi também vacas e mesmo um homem a cavalo, como se já não estivesse em São Paulo.
De estranho, o seguinte: a porta de cada apartamento é protegida por um portão de ferro, trancado a cadeado, como se desse para a rua. É que os prédios, evidentemente, não têm porteiros nem guaritas.
Incluo aqui três fotos do local: além do panorama do bairro, acima, a foto de uma vendinha, como todas ali, enquistada na parede, ao lado de uma vegetação ainda selvagem; e, por fim, uma cena de rua.
veja no link:
http://marcelocoelho.folha.blog.uol.com.br/arch2006-06-04_2006-06-10.html



Bem-estar, felicidade, esperança... Conceitos que mobilizaram a atenção das quase 500 pessoas que estiveram no teatro do Sesc Consolação nesta sexta-feira (15/5), para o lançamento do IRBEM - Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município – uma iniciativa do Movimento Nossa São Paulo. O público se emocionou diversas vezes ao ouvir a Senadora Marina Silva (PT), o filósofo Mário Sergio Cortella, a psicóloga e antropóloga Susan Andrews e os economistas José Eli da Veiga e Ladislau Dowbor. O evento marcou o segundo aniversário de atuação do Movimento.“Por que vocês e outras pessoas que fazem parte desse movimento resolveram dizer ‘nossa São Paulo?”, perguntou Marina Silva. E respondeu: “É obvio que ela é de vocês. É porque ela foi ficando tão rarefeita nas relações com as pessoas que há necessidade de uma reapropriação de uma nossa São Paulo nova. Que seja capaz de dar qualidade de vida e bem-estar para as pessoas aqui”.
Marina lançou várias questões para a plateia pensar como pode agir para ter mais bem-estar no meio onde vive. Afirmou que o ser humano hoje, na ânsia de superar o desamparo, a dependência do outro sentida desde o berço, age como onipotente, afronta os limites da natureza, as outras culturas e outras formas de vida. “No nosso desamparo precisamos resignificar nossa formas de pensar em relação à felicidade, à ideia de bem-estar. E ela mesmo apontou caminhos: “se tivermos um significado para o nosso fazer e nos sentirmos como parte do futuro que queremos alcançar, teremos outra atitude”. Foi aplaudida de pé.
leia a integra em:
ESC Vila Nova para o evento dos lançamentos da publicação "Indicadores Básicos da Cidade de São Paulo" e da pesquisa IBOPE "Viver em São Paulo". A iniciativa é do Movimento Nossa São Paulo (MNSP) e estavam presentes organizações da sociedade civil, o presidente da rede SESC, algumas empresas e políticos.
Os indicadores da cidade de São Paulo estão divididos por subprefeitura com dados interessantes sobre a qualidade de vida da população paulistana. Foram considerados os mais importantes indicadores de acordo com os grupos de trabalho do Movimento Nossa São Paulo: Cultura (quantidade de cinemas, teatros e bibliotecas), Habitação (percentual de domicílios em favelas), Educação (ensinos infantil, fundamental, médio, analfabetismo), Esporte (percentual de unidades públicas de esporte), meio ambiente (áreas verdes por habitante, consumo de água, rede de esgoto, coleta seletiva), Orçamento (orçamento destinado a cada subprefeitura dividido pelo número de habitantes), Saúde (peso ao nascer, gravidez precoce, leitos hospitalares, mortalidade infantil, unidades de atendimento básico), Trabalho e Renda (desemprego de jovens, renda mensal média), Trânsito (acidentes, mobilidade urbana, acessibilidade), Violência (agressão a crianças, agressão à mulher, crimes violentos e homicídio juvenil). Para cada indicador, destacou-se a subprefeitura com o melhor índice e a com o pior e sugere-se uma meta, baseada em indicadores internacionais (como a UNESCO) ou do próprio MNSP. Por exemplo, o indicador consumo de água mostra que a região da subprefeitura de Pinheiros (que compreende os bairros de Alto de Pinheiros, Pinheiros, Jardim Paulista e Itaim Bibi) é a que gasta mais água (8,39 metros cúbicos por habitante) e a da subprefeitura de Cidade Tiradentes (bairro Cidade Tiradentes, extremo leste da capital) é a que gasta menos (3 metros cúbicos por habitante). A meta é que o consumo máximo seja de 3,3 metros cúbicos por habitante. O objetivo destes indicadores é destacar o que deve ser priorizado pela Prefeitura em serviços, campanhas e equipamentos públicos.