quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Ministro da Saúde Padilha e o Programa Mais Médicos.



O Programa Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde, que prevê mais investimentos em infraestrutura dos hospitais e unidades de saúde, além de levar mais médicos para regiões onde há escassez e ausência de profissionais.
Com a convocação de médicos para atuar na atenção básica de municípios com maior vulnerabilidade social e Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), o Governo Federal garantirá mais médicos para o Brasil e mais saúde para você.
A iniciativa prevê também a expansão do número de vagas de medicina e de residência médica, além do aprimoramento da formação médica no Brasil.
País pode ampliar número de médicos cubanos, diz Padilha
Agência Estado

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou nesta sexta-feira, 29, que pode ampliar a parceria com Cuba para trazer médicos ao Brasil, caso não consiga o número suficiente de inscritos para bater a meta de distribuição de 13 mil profissionais pelo País até março de 2014. Até dezembro, a expectativa é preencher 6,6 mil vagas pelo programa Mais Médicos, que nesta quinta abriu as inscrições para a sua terceira etapa a brasileiros e estrangeiros.

"Se for necessário, o Brasil vai aumentar o número de médicos que vêm da parceria com Cuba para que a gente possa atender a meta de 13 mil médicos até março de 2014", disse Padilha, ao deixar evento com empresários que compõem a Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), no escritório da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo.

O Ministério da Saúde tem expectativa de que a terceira etapa de inscrições atraia mais médicos brasileiros, principalmente recém-formados no final deste ano que não irão fazer especialização. Além disso, Padilha conta com médicos estrangeiros que ainda não haviam completado a documentação e aqueles que acabam de voltar de férias do verão europeu.

São Paulo

Na segunda etapa do programa, o Estado de São Paulo foi o maior beneficiado em número de profissionais recebidos. Padilha, cotado para a disputa eleitoral no Estado em 2014 pelo PT, reiterou nesta manhã que o Estado de São Paulo foi o que mais demandou médicos. Além disso, Padilha comentou que, proporcionalmente por número de habitantes, Estados como Bahia e Ceará, recebem mais médicos do que Estados do Sul e Sudeste.

Dados do IBGE relativos ao ano de 2011, divulgados nesta manhã, apontam que apenas a região Sudeste alcança a meta de 2,5 médicos por mil habitantes. Questionado sobre o assunto, Padilha afirmou que não é possível "pegar uma proporção total de médicos e achar que isso está distribuído em todo o Estado e que isso significa profissionais na atenção básica de saúde".

De acordo com o ministro, São Paulo demandou 2,5 mil profissionais e a meta deve ser atendida até março do próximo ano. "Até março de 2014 todo pedido de médicos de todos os Estados será atendido", afirmou. O ritmo de distribuição depende do número de pessoas que dependem apenas do Sistema Único de Saúde (SUS) e da quantidade de moradores em situação de pobreza, reiterou Padilha.

Ministro


Médico infectologista formado pela Unicamp, com especialização pela USP, Padilha coordenou o Núcleo de Extensão em Medicina Tropical do Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da USP (Numetrop/USP), entre 2000 e 2004, período que foi também coordenador de Projetos de Pesquisa, Vigilância e Assistência em Doenças Tropicais, no Pará, realizado em parceria com a OPAS e o Fundo de Pesquisa em Doenças Tropicais da Organização Mundial de Saúde. Ainda em 2004, assumiu o cargo de diretor Nacional de Saúde Indígena da Funasa, órgão ligado ao Ministério da Saúde.

Nomeado ministro de estado chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República em setembro de 2009, Alexandre Padilha já atuava na coordenação política do governo Lula desde agosto de 2005, quando ingressou na Subchefia de Assuntos Federativos (SAF), a qual chefiou entre janeiro de 2007 e a posse como ministro.

Membro do PT, Alexandre Padilha integrou a coordenação das campanhas presidenciais de Luiz Inácio Lula da Silva (1989 e 1994) e de Dilma Roussef (2010).

fonte: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/area/332/ministro.html






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Alguém neste país ainda limpa a bunda com jornal?