Greve de servidores da saúde
começa com críticas à privatização em São Paulo
São Paulo – No primeiro dia de paralisação dos
servidores estaduais da saúde de São Paulo, os trabalhadores protestaram contra
a privatização dos serviços públicos e o
sucateamento do setor, com a transferência das atividades a
Organizações Sociais da Saúde (OSS), Organizações da Sociedade Civil de
Interesse Publico (Oscips) e fundações de direito privado. “No
estado de São Paulo, os interesses privatistas representam um roubo aos
hospitais e à saúde pública em geral”, criticou o
presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no
Estado de São Paulo (SindSaúde-SP), Benedito Augusto de Oliveira, o Benão.
“Privatizar a saúde é uma tragédia, porque se trata de um setor que precisa da
presença do Estado. Não dá para utilizar a
lógica do lucro.”
foto: Maria Amélia Portugal
A medida reúne serviços em um só local e vai diminuir filas
de espera por exames e cirurgias de baixa complexidade
O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando
Haddad, prometeu ampliar a atuação dos ambulatórios da cidade para diminuir as
filas nos hospitais e agilizar o atendimento de saúde à população paulistana.“Nós vamos ampliar o número de ambulatórios em especialidades, e em cada ambulatório de especialidades vamos criar um laboratório de imagens e um centro cirúrgico para que o cidadão faça pequenas cirurgias ali”, afirmou Haddad.
“Você chega à unidade, faz o exame e recebe o diagnóstico que está com catarata. Logo vai para o centro cirúrgico e faz a operação. Não há necessidade de internação”, completou o candidato. “Existem dezenas de cirurgias que não precisam de internação – o hospital é um ambiente onde você só deve ficar o estritamente necessário”.
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