terça-feira, 23 de outubro de 2012

Greve de servidores da saúde começa com críticas à privatização em São Paulo


Greve de servidores da saúde começa com críticas à privatização em São Paulo

São Paulo – No primeiro dia de paralisação dos servidores estaduais da saúde de São Paulo, os trabalhadores protestaram contra a privatização dos serviços públicos e o sucateamento do setor, com a transferência das atividades a Organizações Sociais da Saúde (OSS), Organizações da Sociedade Civil de Interesse Publico (Oscips) e fundações de direito privado. “No estado de São Paulo, os interesses privatistas representam um roubo aos hospitais e à saúde pública em geral”, criticou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (SindSaúde-SP), Benedito Augusto de Oliveira, o Benão. “Privatizar a saúde é uma tragédia, porque se trata de um setor que precisa da presença do Estado. Não dá para utilizar a lógica do lucro.”


foto: Maria Amélia Portugal

A medida reúne serviços em um só local e vai diminuir filas de espera por exames e cirurgias de baixa complexidade
O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, prometeu ampliar a atuação dos ambulatórios da cidade para diminuir as filas nos hospitais e agilizar o atendimento de saúde à população paulistana.

“Nós vamos ampliar o número de ambulatórios em especialidades, e em cada ambulatório de especialidades vamos criar um laboratório de imagens e um centro cirúrgico para que o cidadão faça pequenas cirurgias ali”, afirmou Haddad.

“Você chega à unidade, faz o exame e recebe o diagnóstico que está com catarata. Logo vai para o centro cirúrgico e faz a operação. Não há necessidade de internação”, completou o candidato. “Existem dezenas de cirurgias que não precisam de internação – o hospital é um ambiente onde você só deve ficar o estritamente necessário”.



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Alguém neste país ainda limpa a bunda com jornal?