sexta-feira, 3 de abril de 2009

Catadores de lixo são afetados pela falta de apoio do poder público

Na cidade de São Paulo faltam políticas públicas para integrar os catadores de lixo e auxiliá-los na organização de grupos e cooperativas. A conclusão é da assistente social Marina Pacheco e Silva de Rezende Puech, a partir dos resultados de sua pesquisa de mestrado defendida recentemente na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. 

Existem na cidade de São Paulo 15 “Centrais de Triagem” que apóiam a coleta seletiva no município. Porém, boa parte dos grupos organizados de catadores não participam do projeto. A proposta de Marina foi descobrir e analisar "por que existem tantos grupos, tantos catadores na rua e eles não têm vinculo com a prefeitura?.” Dos cerca de 20 mil catadores que atuam no município de São Paulo, 855 são ligados às centrais da Prefeitura.

De acordo com um levantamento realizado em 2005 pela Prefeitura de São Paulo, existem na cidade 94 grupos organizados ou cooperativas atuando com a catação. Destes grupos, 26 têm entre 10 e 20 participantes; 40 têm menos de 10 pessoas; 13 grupos têm mais de 20 pessoas (e foram objeto da pesquisa de Marina), e 15 grupos são ligados às Centrais de Triagem da Prefeitura.
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Alguém neste país ainda limpa a bunda com jornal?